12 de setembro de 2019

Publicação: Valor Econômico

Preço baixo da celulose leva a mais cortes de produção

Por Stella Fontes | De São Paulo

A queda dos preços da celulose de fibra curta, que chega a US$ 160 por tonelada no mercado chinês desde o início do ano, segue pressionando os produtores e mais companhias podem anunciar cortes na oferta ainda em 2019. A mais recente medida nesse sentido foi confirmada anteontem pela chilena CMPC, que já havia indicado que poderia lançar mão dessa estratégia se as cotações seguissem em baixa.

Além disso, permanecem os rumores de que produtores europeus, um ibérico e um nórdico, teriam reduzido o ritmo de operação diante das condições adversas de mercado. Por enquanto, não houve anúncio oficial por parte de nenhuma companhia da região.

De acordo com a consultoria especializada Fastmarkets RISI, a CMPC deve ampliar o número de dias da parada programada prevista para novembro na linha 1 da fábrica de Guaíba, no Rio Grande do Sul, e antecipar para 2019 uma parada programada para 2020 na fábrica de Santa Fé, no Chile, a maior de celulose kraft branqueada daquele país.

No início de agosto, o presidente da Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, já havia adiantado que medidas dessa natureza poderiam ser avaliadas pela companhia caso os preços da celulose continuassem em baixa, conforme informou o Valor. Naquele momento, a ideia era estender as duas paradas programadas para o quarto trimestre, uma de 15 dias na linha 1 de Guaíba e outra de 16 dias na unidade de Laja, no Chile. Segundo a Fastmarkets RISI, a CMPC não entrou em detalhes sobre o volume de produção que poderá ser cortado.

A Suzano já informou ao mercado que produzirá 9 milhões de toneladas de celulose neste ano, ante 10,3 milhões no ano passado, com vistas a reequilibrar seus estoques. Considerando-se o volume produzido nos seis primeiros meses de 2019, a companhia deverá cortar mais 750 mil toneladas no segundo semestre. Se a maior parte for concentrada no terceiro trimestre, haverá consequentemente menor embarque no período.

Segundo fontes de mercado, os estoques de fibra seguem elevados nos portos chineses, embora a demanda tenha recuperado o fôlego. A percepção é a de que os inventários tendem a cair nos próximos dias já que a saída de carga de um dos principais portos na China para a celulose foi comprometida por eventos climáticos recentemente.

Segundo a consultoria Foex, a cotação da celulose de fibra curta no mercado chinês parou de cair nos últimos dias e ficou estável ante o apurado no início da semana passada, embora na Europa a queda tenha sido acentuada. Na China, o preço líquido da fibra curta ficou praticamente estável em US$ 478,25 a tonelada, enquanto na Europa a baixa frente à semana passada foi de US$ 45,02, para US$ 754,57 por tonelada.

Tipicamente, as cotações da celulose no mercado europeu acompanham com atraso a trajetória no mercado chinês, o que explica a queda mais acentuada na Europa apesar da sustentação do preço na China. Essa foi a segunda semana sem grande variação dos preços líquidos no mercado asiático, que caíram mais de US$ 160 por tonelada desde o início do ano.

12 de Setembro de 2019

Publicação: Diario ABC - Economia

Venda de papelão ondulado cai 2,6% em agosto ante agosto de 2018, mostra ABPO

As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens - caixas, acessórios e chapas - totalizaram 321.545 toneladas em agosto, indicando queda de 2,6% ante igual período do ano anterior, de acordo com dados prévios divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). Na comparação com julho, no entanto, foi registrado acréscimo de 3,25%.

Segundo a associação, com o mesmo número de dias úteis em relação ao ano anterior (27 dias), em agosto a produção por dia útil também apontou um declínio de 2,6% no comparativo anual e alta de 3,25% ante julho.

Os dados dessazonalizados mostram que a expedição de papelão ondulado em agosto aumentou 0,3% na comparação anual, para 300.417 toneladas.

Segundo a ABPO, este é o maior resultado desde fevereiro. As vendas por dia útil ajustadas foi de 11.127 toneladas por dia.

No acumulado do ano até o mês passado, as vendas registram crescimento de 0,40%, para 2.368.533 toneladas.

10 de Setembro de 2019 (19:17)

Publicação: Agência CMA - Notícias

SUZANO: Detentores de ADS receberão papel adicional por título

São Paulo, 10 de setembro de 2019 - Os dententores de American Depositary Share (ADSs) da Suzano Papel e Celulose receberão uma ADS adicional para cada título detido, informou a companhia em comunicado. A medida está em linha com a alteração na proporção de seu programa de American Depositary Receipts (ADRs) de forma que cada American Depositary Share (ADS) passará a representar uma ação ordinária da companhia. Atualmente cada ADS representa duas ações ordinárias emitidas pela empresa e o preço ajustado passará a ser refletido em 24 de setembro, conforme já havia sido aprovado pelo conselho de administração da empresa. Wilian Miron / Agência CMA

10 de Setembro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Suzano vence quatro categorias do Prêmio Destaques do Setor da ABTCP

A Suzano foi reconhecida em quatro categorias do Prêmio Destaques do Setor 2019, mais importante premiação da indústria de celulose e papel, concedida pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). A homenagem, que acontece desde 2000, prestigia e reconhece os fabricantes e fornecedores mais respeitados do mercado.

Nesta edição, a Suzano se destacou nas categorias Desenvolvimento Florestal, Fabricante de Celulose de Mercado, Fabricante de Papéis Gráficos e Fabricante de Papéis Especiais. Os vencedores foram eleitos a partir da análise de técnicos do setor e da votação popular.

A entrega do prêmio acontecerá no dia 23 de outubro durante o Jantar de Confraternização da ABTCP, a ser realizado em São Paulo (SP). A premiação também terá destaque na edição de setembro da revista O Papel, nas redes sociais e nos sites abtcp.org.br e abtcp2019.org.br.

10 de Setembro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Suzano terá dificuldade para reduzir dívida com preço baixo da celulose

Guerra comercial entre Estados Unidos e China afetou a demanda por papel e embalagens no país asiático, o que resultou em uma acentuada redução da demanda por celulose, de acordo com a agência de risco Fitch.

A guerra comercial entre Estados Unidos e China já faz “vítimas" entre as empresas brasileiras. A Suzano terá dificuldades para reduzir seus níveis de endividamento em meio à disputa entre os dois países, que afetou a demanda por celulose no país asiático.

A avaliação é da agência de risco Fitch, que revisou a perspectiva da nota de crédito da produtora de papel e celulose de estável para negativa. As ações da Suzano (SUZB3) sentem o reflexo da queda nos preços de seus produtos e acumulam uma queda de 21,3% neste ano. Nem mesmo a alta recente do dólar impulsionou os papéis da empresa, que exporta a maior parte da produção.

Para a Fitch, a Suzano precisa diminuir a dívida líquida, atualmente em US$ 13,7 bilhões (R$ 55,8 bilhões), para US$ 10 bilhões (R$ 40,7 bilhões) até o fim de 2021 para manter o nível de endividamento entre 2,2 vezes e 3,5 vezes o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização).

Além da guerra comercial, a demanda por celulose está fraca na Europa, o que aumentou os estoques e derrubou os preços da matéria-prima. Pelas projeções da Fitch, o índice de endividamento da Suzano em relação ao Ebitda atingirá 4,7 vezes em 2019, e a companhia não gerará fluxo de caixa significativo, o que deve resultar na manutenção da dívida líquida em torno de US$ 13 bilhões (R$ 52,9 bilhões).

A classificação de risco da companhia é “BBB-“, o último nível dentro da escala de grau de investimento da Fitch. Ou seja, mesmo com a piora nas condições financeiras, a empresa tem uma nota melhor do que a do Brasil, atualmente em “BB-“.

Fonte: Seu Dinheiro

10 de Setembro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Tissue World São Paulo: expansão no setor de tissue e oportunidades em varejo e “away-from-home"

Ao participar da Conferência da Tissue World São Paulo 2019, no dia 22 de outubro de 2019, você poderá conhecer as oportunidades de crescimento que o mercado de tissue oferece neste cenário tão competitivo, além de obter um panorama completo sobre as tendências dos segmentos de varejo e “away-from-home":

The Navigator Group, o maior produtor europeu de celulose kraft branqueada fabricada a partir de eucalyptus globulus, está realizando uma grande expansão no segmento tissue com a ajuda da Voith Paper e, até 2025, os papeis tissue deverão responder por 15% a 20% de suas vendas. Obtenha informações em primeira mão sobre essa estratégia e a fábrica da empresa localizada em Cacia, em Portugal, na apresentação realizada por Paulo Santos, da The Navigator Company, e Ronaldo Parucker, da Voith Paper.

O Brasil é o 7º maior mercado varejista de papel tissue do mundo. A Euromonitor International fará uma apresentação sobre o desempenho do papel tissue no segmento varejista da região, oferecendo projeções de mercado para a categoria “Away-from-Home". Entender as principais tendências das diferentes categorias de tissue no varejo - e como os fabricantes podem atendê-las para crescer ainda mais - é tão importante quanto compreender os consumidores cada vez mais exigentes e bem-informados da região.

06 de Setembro de 2019 (18:52)

Publicação: Agência CMA - Notícias

SUZANO: Fitch afirma rating em BBB- e altera perspectiva para negativa

São Paulo, 6 de setembro de 2019 - A agência de classificação de riscos Fitch Ratings afirmou a nota de crédito dos Issuer Default Ratings (IDRs) na sigla em inglês da Suzano em BBB- e alterou a perspectiva de estável para negativa. Segundo a Fitch, em comunicado, a revisão da perspectiva para negativa reflete a dificuldade que a Suzano enfrentará para reduzir sua dívida líquida de US$ 13,7 bilhões para US$ 10 bilhões até o final de 2021. Caso consiga atingir a meta, a empresa terá um índice de alavancagem medido pelo indicador dívida líquida/ebitda entre 2,2 vezes e 3,5 vezes ao longo do ciclo de preços da celulose. Wilian Miron / Agência CMA

05 de Setembro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Klabin escolhe o Ceará para sua fábrica de embalagens

A Klabin S/A - maior empresa brasileira de papel e celulose - acertou, oficialmente, com o Governo do Ceará a instalação de uma indústria de embalagens na geografia do município de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza.

A Klabin já adquiriu, por R$ 48 milhões, o terreno onde a fábrica será construída.

O empreendimento consumirá investimentos de R$ 500 milhões, segundo informou a este blog o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Beto Studart.

A fábrica de embalagens da Klabin estava sendo disputada pelos governos da Bahia e Pernambuco, que, assim como o Ceará, têm polos importantes de fruticultura, setor que absorverá boa parte da produção da Klabin em Horizonte.

A chegada da Klabin S/A no Ceará trará vários benefícios, o primeiro dos quais será o acirramento da oncorrência. Hoje, o Ceará tem apenas uma fábrica de embalagens - a da Rigesa, que, sendo dona exclusiva do mercado, pode impor seus preços.

Com a competição, o preço das embalagens cairá, como admite o empresário Edson Brok, sócio e diretor da Tropical Nordeste, que produz na Chapada do Araripe banana nanica para exportação.

O Ceará tem alguns polos de fruticultura, como o de Icapuí, no Leste do Estado, onde a Agrícola Famosa - maior produtora e exportadora de melão do Brasil - tem fazenda de produção.

Há outro polo de produção importante no Vale do Cariri, nos municípios de Missão Velha e Barbalha, mas neste momento, por causa do ataque de uma praga chamada de sigatoka amarela, está sendo destruído. Várias empresas bananicultoras caririenses de grande e pequeno portes estão demitindo funcionários.

Um terceiro polo fruti-horticultor e outro de floricultura estão situadoa na Chapada da Ibiapaba, no Noroeste do Ceará, onde a Reyjers produz e exporta rosas e onde a Itaueira Agropecuária produz pimentões coloridos.

Os entendimentos da Klabin S/A foram mantidos, em primeiro lugar, com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Maia Júnior, e com seu secretário Executivo do Agronegócio, Sílvio Carlos Ribeiro, e em seguida - fechando a negociação - com o governador Camilo Santana.

O cardápio de incentivos fiscais do Governo cearense será utilizado pela Klabin.

Fonte: Diário do Nordeste

Siga nossas Redes Sociais

Receba nossas Notícias

SiteLock