15/01/2019

Publicação: Valor Econômico

Empréstimo para a Klabin.

A Klabin está na fase final de conclusão da contratação de uma linha de US$ 1,1 bilhão de empréstimo bancário para o prazo de cinco anos, com o objetivo de fazer o refinanciamento de passivos, afirmou uma fonte. O custo da operação será de 1,35% mais a taxa Libor e ela será dividida em duas linhas, uma de US$ 600 milhões via pré-pagamento de exportação e outra de US$ 500 milhões na modalidade "revolving credit facility" - que funciona como um cheque especial, que a companhia pode acessar quando necessário.

16 de Janeiro de 2019

Publicação: Jornal Online

Nasce a Suzano, fruto da união entre Suzano Papel e Celulose e Fibria

Fusão dá origem a uma das maiores empresas do Brasil

A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, inicia hoje suas operações. A companhia já nasce líder global na produção de celulose de eucalipto, além de ser uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina. O acordo, anunciado em março de 2018, foi submetido à aprovação de todos os órgãos reguladores nacionais e internacionais.

“Concluímos com êxito a realização de um sonho. A jornada que começa agora é movida pelo desejo de sermos protagonistas na evolução da sociedade e referência no uso sustentável de recursos renováveis e, a partir disso, contribuir para a construção de um mundo melhor, agora e no futuro”, afirma Walter Schalka, Presidente da Suzano.

A empresa já nasce com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. A competitividade da Suzano pode ser medida por sua presença global, com vendas para mais de 80 países, e pela dimensão das operações, com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos.

Dentro desse processo de integração das duas empresas, a união das melhores práticas operacionais com pessoas engajadas que, transformam, geram e compartilham valor, e com fornecedores, clientes, acionistas e todos os demais públicos será fundamental.

“Uniremos a tecnologia ao espírito empreendedor para irmos além. É assim que faremos a diferença para a sociedade ao impactar positivamente desde as comunidades nas quais estamos presentes até bilhões de pessoas que usam diariamente produtos fabricados com nossa celulose em todo o mundo”, diz Schalka.

A companhia também entende que Inovação e Sustentabilidade andam lado a lado. Por isso, a soma de tecnologia, empreendedorismo e agricultura responsável continuará a garantir o crescimento e a perenidade dos negócios.

“Estamos entusiasmados em relação às transformações que a Suzano está vivendo e reforçamos, nesse momento, o compromisso de seguirmos contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e para a promoção da educação, da cultura, da saúde e do bem-estar na vida das pessoas”, ressalta Schalka.

15/01/2019

Publicação: Valor Econômico

Embalagem perde força.

As expedições de caias, acessórios e chapas de papelão ondulado, importante termômetro do nível de atividade no país, interromperam, em dezembro, a trajetória de alta e apresentaram redução de 3,21%, para 267,469 mil toneladas, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). Com o mesmo número de dias úteis do que o de dezembro de 2017, as expedições também caíram 3,21% nessa base de comparação. No acumulado do ano, porém, as expedições de papelão ondulado cresceram 1,63%, para de 3,564 milhões de toneladas. O desempenho ficou abaixo da faixa projetada pela ABPO, que era de 2% a 2,2%.

15/01/2019

Publicação: Valor Econômico

Nova Suzano.

A Suzano Papel e Celulose e a Fibria informaram, em comunicado conjunto, a conclusão da reorganização societária, com a efetiva combinação das operações e bases acionárias. Os acionistas da Fibria, com posição acionária até 3 de janeiro, receberam 0,4613 ação ordinária da Suzano no dia 8 de janeiro. Ontem, foi paga a parcela em dinheiro de R$ 50,20 por ação. Originalmente, o valor era de R$ 52,50, mas foi reduzido o montante de dividendos distribuído pela Fibria a partir de 15 de março de 2018, de R$ 5,03. E foi acrescido R$ 2,73 referente à variação média da Taxa DI, chegando ao valor de R$ 50,20.

15/01/2019

Publicação: Valor Econômico

Jovem presidente da Eldorado comemora nota da Moody's.

Ao assumir o cargo de presidente da Eldorado Celulose, no início de dezembro de 2017, Aguinaldo Gomes Ramos Filho tinha a missão de completar um processo de transição que naquele momento prometia ter data definida. O ex-presidente da companhia José Carlos Grubisich tinha pedido demissão em 29 de setembro, dias após a venda da fabricante de celulose do grupo J&F para a Paper Excellence (PE) por R$ 15 bilhões. Com cerca de dez anos ocupando diversos cargos no frigorífico JBS, Ramos Filho trocaria carne por celulose por cerca de 60 dias. O prazo foi então estendido para 90 dias. Sexta-feira, após quase 400 dias no cargo, talvez tenha sido o melhor deles para o jovem executivo de 28 anos. A agência de classificação de risco Moody's divulgou pela primeira vez uma nota para a empresa: Ba3, com perspectiva estável.

"É a melhor nota de classificação de risco em toda a história da Eldorado. Fomos avaliados em vários fatores e mostramos consistência em todos", afirmou Ramos Filho ao Valor, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo. A empresa também é classificada pela Fitch, com a nota BB-. Nos dois casos, a companhia entra no grupo especulativo. "Estamos falando de uma empresa que foi montada do zero com sete anos de existência. Que saiu de uma alavancagem de 14 vezes para menos de duas vezes [em setembro de 2018]." A fábrica em Três Lagoas (MS) começou a operar no fim de 2012, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas.

De poucas palavras e avesso à fotos, ele é discreto quando o assunto é a vida pessoal. Sobrinho de Wesley e Joesley Batista, maiores acionistas do grupo, o executivo afirma que a Eldorado fez sua lição de casa em 2018. E a despeito da disputa judicial em que estão envolvidas J&F e PE pelo controle, a empresa atingiu um "novo patamar". A holding da família Batista tem 51% da Eldorado, enquanto a PE detém 49%. Desentendimentos quanto ao preço final da venda e à liberação de garantias prestadas pelo grupo brasileiro, pouco antes do prazo para conclusão da negociação, em setembro do ano passado, resultaram numa disputa judicial entre os dois lados. O desfecho ainda parece distante. A arbitragem que vai definir o futuro controle da companhia ainda não foi instalada.

Perguntado sobre qual seria esse "novo patamar", considerando-se a Eldorado que encontrou no início de dezembro de 2017 e a que agora recebe a nota da Moody's, o executivo fica em silêncio por alguns segundos. Logo em seguida responde orgulhoso que a companhia não perdeu nenhum funcionário nesse período - são 4 mil - e o dia a dia da companhia não foi conduzido sob a sombra da troca do controle. Cita que a empresa voltou a divulgar balanços auditados, agora pela BDO, e concluiu uma investigação interna, acompanhada pela Price. Entre 2016 e 2017, a Eldorado foi alvo de quatro operações da Polícia Federal por suspeita de pagamento de propinas: Sépsis, Greenfield, Cui Bono? e Lama Asfáltica.

O resultado, segundo seu presidente, é que o clima de incerteza sobre a mudança no controle e no comando foi trocado por um otimismo na continuidade da companhia, seja qual for o desfecho da disputa judicial dos acionistas. Ele afirma que os bônus da Eldorado estão com 104% do valor de face. Em meados de 2016, no olho do furacão da Lava-Jato, os bônus valiam menos de 80% do valor de face.

"Workaholic" assumido, Ramos Filho se transforma quando fala de trabalho. O jovem de calça jeans e camisa branca, que cursou o ensino médio na Suíça e ainda não conseguiu concluir o curso de administração por conta das várias transferências nos locais de trabalho na JBS, assume um tom firme e gestual ao dizer que no início fez questão de ser o primeiro a chegar ao trabalho e o último a sair, de segunda a segunda. Cauteloso com as palavras, ele evita qualquer comparação com seu antecessor, um executivo experiente e conhecido no mercado, mas não nega que teve de provar que não estava ali apenas por ser membro da família Batista.

"A Eldorado possui o menor custo operacional dentro da indústria global de celulose", destaca a Moody's

O executivo garante que independentemente do cenário, se o controlador fosse A ou B, o trabalho teria sido o mesmo. "Temos de entregar o melhor resultado com os ativos que temos", diz.

No seu comunicado, a Moody's diz que a nota reflete as boas métricas de crédito e o bom desempenho operacional da empresa, com uma margem de lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) média de 60%, desde 2015.

"A Eldorado possui o menor custo operacional dentro da indústria global de celulose como consequência de sua localização privilegiada, disponibilidade de florestas e processo integrado em sua fábrica de última geração", diz trecho do comunicado da agência. Mas existem fatores que limitam novas elevações do rating, como ter apenas um produto em apenas uma fábrica, apesar da capacidade de controlar os custos de produção.

A agência ainda destaca que o rating ou a perspectiva podem ser elevados se a administração "melhorar significativamente" sua situação de liquidez e estrutura de capital, reduzindo a dívida programada a vencer no curto prazo.

Ramos Filho faz coro à agência de risco. Ele disse que a expansão da fábrica, um projeto antigo da família Batista estimado em torno de R$ 8 bilhões, não começa a sair do papel em 2019. Fica, no melhor cenário, para 2020. O objetivo principal neste ano é "gerar caixa e reduzir dívida".

Mesmo tendo atingido uma produção de 1,7 milhão de toneladas no ano passado, 200 mil acima da capacidade nominal e o equivalente a um mês da produção total anual de 21 milhões de toneladas no país em 2018, o presidente da Eldorado ainda vê espaço para algum crescimento neste ano. A fábrica, por exemplo, não tem nenhuma parada programada para manutenção em 2019. A última foi em novembro e a próxima será no início de 2020. Outro tema que vai merecer a atenção da direção da companhia é a melhora da governança neste ano.

Investimento novo, ele destaca R$ 300 milhões em uma térmica de 50 megawatts (MW) a ser abastecida com cavaco, tocos e até com as raízes das árvores cortadas para abastecer a fábrica. A energia será toda vendida.

E a criação da gigante Suzano S.A., com capacidade para produzir 11 milhões de toneladas, não mexe com os planos da Eldorado? Ele garante que não. O executivo repete como mantra o que já tinha falado em outros momentos da entrevista: temos de entregar o melhor resultado com os ativos que temos. E esse "melhor resultado" tem um objetivo bem audacioso. Ser grau de investimento.

17 de Janeiro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Suzano é eleita uma das 50 empresas mais amadas do Brasil pela “Love Mondays"

A Suzano foi indicada entre as 50 empresas mais amadas do Brasil, conforme ranking desenvolvido pela “Love Mondays", plataforma responsável por coletar avaliações espontâneas e anônimas sobre a satisfação profissional dos funcionários em relação às empresas nas quais trabalham. A Suzano, eleita pela segunda vez no ranking, obteve uma nota de Satisfação Geral de 4,15 em uma escala de 1 a 5.

O ranking considera a opinião de funcionários e ex-funcionários de mais de 153 mil empresas de todo o País. A posição no levantamento é determinada de acordo com a nota de satisfação geral apontada pelos colaboradores com base em quatro critérios: qualidade de vida, oportunidade de carreira, cultura da empresa e remuneração e benefícios. A Suzano foi avaliada 101 vezes e se destacou sobretudo nas categorias Remuneração e Benefícios (nota de 4,19) e Cultura da Empresa (nota de 4,01).

Além disso, a “Love Mondays" também analisa o percentual de pessoas que recomendariam para um amigo a companhia nas quais trabalham. No caso da Suzano, esse índice ficou em 93%.

“Este reconhecimento reflete a importância que nossos colaboradores dão ao cuidado que temos com as pessoas. Vamos trabalhar para melhorarmos ainda mais, agora nesta nova Suzano, onde as oportunidades de crescimento e inovação serão ainda maiores", afirma Christian Orglmeister, Diretor Executivo de Estratégia, Gente, Comunicação, TI e Digital da Suzano.

No último dia 14 de janeiro a Suzano Papel e Celulose concluiu a fusão das operações com a Fibria, operação anunciada em março de 2018 que resultou na criação da Suzano, nova marca da empresa.

O Ranking “50 Mais Amadas Love Mondays" avalia a opinião espontânea dos colaboradores e, para a elaboração dessa edição do levantamento, foram consideradas todas as empresas que receberam mais de 50 avaliações espontâneas entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2018.

15 de Janeiro de 2019

Publicação: M-Brain - News Monitoring

Brazil: Suzano Papel e Celulose and Fibria complete merger

O Estado de Sao Paulo, 15 Jan 2019, Online:- Brazilian pulp and paper firms Suzano Papel e Celulose and Fibria have completed their merger which was originally announced in March 2018. Suzano Papel e Celulose paid Fibria's shareholders BRL 27.80bn (EUR 6.28bn USD 7.24bn). The merger resulted in a new firm with an annual capacity of 11mn tonnes of pulp and 1.4mn tonnes of paper. This new firm has eleven factories in Brazil. It has annual exports of BRL 26bn. © M-Brain

15 de Janeiro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Suzano recua após emissão de ações para acionistas da Fibria

Na parte da manhã desta quinta-feira, as ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB3) operam com queda de 2,22% a R$ 37,51. Mais cedo, a companhia informou que realizou a emissão de 255.437.439 novas ações ordinárias para entregar aos acionistas da Fibria (FIBR3), como parte da operação de compra da rival. A emissão ocorreu na proporção de 0,4613 ação ordinária da Suzano para cada ação ordinária da Fibria.

A empresa divulgou ainda que o valor final da parcela em dinheiro ajustada para incorporação da Fibria será pago em 14 de janeiro e será de R$ 50,20 por ação ante valor original de R$ 52,50.

A capacidade conjunta anual de produção de Suzano e Fibria será de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel. O grupo terá cerca de 37 mil empregados diretos e indiretos e 11 fábricas. As duas juntas tiveram 10,1 bilhões de reais em geração operacional de caixa e 24,5 bilhões em receita líquida de janeiro a setembro de 2018.

Em dezembro, a Suzano assinou termo de compromisso como Banco do Brasil (BBAS3) para emitir 4 bilhões de reais em debêntures com vencimento em um ano, em regime de garantia firme de colocação, no âmbito da fusão com as operações da Fibria.

“A captação …somada ao desembolso a ser realizado dos 2,3 bilhões de dólares contratados no compromisso inicial de financiamento da transação concluem a estrutura de financiamento necessária para a operação", disse a Suzano em fato relevante.

14 de Janeiro de 2019

Publicação: Agência Estado Conjuntura e Finanças

Suzano confirma conclusão de fusão com a Fibria

São Paulo, 14/01/2019 - A Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose confirmaram há pouco a conclusão da fusão que anunciaram em 15 de março de 2018. O acordo foi submetido à aprovação de todos os órgãos reguladores nacionais e internacionais. A última etapa da operação foi realizada hoje após a Suzano efetuar o pagamento de R$ 27,8 bilhões aos acionistas da Fibria, que se tornam acionistas da Suzano, nova marca da empresa.

"Concluímos com êxito a realização de um sonho. A jornada que começa agora é movida pelo desejo de sermos protagonistas na evolução da sociedade e referência no uso sustentável de recursos renováveis e, a partir disso, contribuir para a construção de um mundo melhor, agora e no futuro", afirma em nota Walter Schalka, presidente da Suzano.

De acordo com comunicado divulgado no site da CVM, os acionistas da Fibria titulares de ações no encerramento do pregão de 3 de janeiro de 2019 receberam em 08 de janeiro de 2019 0,4613 ação ordinária de emissão da Suzano para cada ação ordinária da Fibria. Ainda segundo o comunicado, hoje, a Eucalipto Holding realizou o pagamento do valor de resgate das ações preferenciais resgatáveis da holding aos acionistas Fibria na Data Base, equivalente a R$ 50,20 para cada ação

preferencial resgatável da holding, que corresponde ao valor do resgate por cada ação preferencial resgatável da holding originalmente equivalente a R$ 52,50.

A Suzano informou que a empresa nasce com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. "A competitividade da Suzano pode ser medida por sua presença global, com vendas para mais de 80 países e exportações de R$ 26 bilhões ao ano, e pela dimensão das operações, com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos".

A fusão, segundo a companhia, obteve as aprovações necessárias de autoridades concorrenciais dos Estados Unidos (31/05), da China (31/08), da Turquia (06/09), da Europa (29/11) e do Brasil (Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - 11/10 - e da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários - 14/11).

Em dezembro de 2018, a companhia iniciou a negociação de ADSs (American Depositary Shares) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). (Wagner Gomes - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

14 de Janeiro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

BB-BI enxerga espaço para melhora dos preços de papel e celulose no médio prazo

Para o Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos (BB-BI), apesar das pressões nos mercados internacionais, ainda existe espaço para melhorias nos preços no médio prazo no setor de papel e celulose. O entendimento é que a demanda segue forte, principalmente com o de tissue e às restrições ambientais na China.

No entendimento da equipe, no segmento de papel, as margens devem continuar a melhorar, uma vez que os preços internacionais permanecem em níveis elevados e a demanda no mercado doméstico deve responder às melhorias nas perspectivas econômicas.

Para o BB-BI, 2018 foi marcado por diversas mudanças no segmento de P&C, em que, internacionalmente, as discussões sobre a guerra comercial entre EUA e China permaneceram no radar, e internamente, a greve dos caminhoneiros no início do ano e o período eleitoral no 2S18 contribuíram para um ano muito interessante.

O destaque é que mesmo assim, apesar da pressão dos clientes, os preços de celulose continuaram em níveis elevados em relação a 2017, embora perto da estabilidade, como esperado. A demanda, por outro lado, permaneceu forte ao longo do ano, refletindo os fundamentos para o setor.

Os analistas avaliam que no segmento de papel, o cenário foi ainda melhor. Os preços internacionais mantiveram a tendência de alta abrindo espaço para incremento de preços no mercado doméstico; a demanda também subiu, respondendo as melhores perspectivas para a economia brasileira.

Eles chamam atenção para os dados de dezembro, que foram sazonalmente mais fracos devido à temporada festiva e às pressões dos clientes. No mercado internacional, foi observada pressões nos preços de celulose, principalmente na Ásia, refletindo as incertezas em relação à guerra comercial entre EUA e China e o cenário mais pessimista para a economia chinesa.

As exportações brasileiras de celulose caíram 28% m/m (-25% a/a) em dezembro, para 896 kton, como uma estratégia dos fabricantes brasileiros de celulose para manter preços. O dólar médio permaneceu em R$ 3,89, ante R$ 3,78 em novembro, contribuindo para compensar parcialmente os menores volumes vendidos no período.

Outro ponto observado pelo banco foi a melhora do consumo no mercado brasileiro, seguindo os melhores indicadores da economia nacional, e as expectativas positivas para este ano. Segundo a ABPO2, em novembro, as vendas totalizaram 311.287 unidades, melhorando 2,2% a/a. A Associação espera um incremento de 3% nas vendas para 2019, com a melhora dos dados macroeconômicos.

Outro aspecto positivo para o setor diz respeito aos preços do papel no mercado internacional, que continuam em patamares elevados, contribuindo para melhores margens para ambos os negócios, papel e celulose, e para os anúncios de alta de preços internamente.

Fonte: moneytimes

11 de Janeiro de 2019 (07:09)

Publicação: Portal Fator Brasil - Agronegócios

Quimtia Brasil e Nalco Water fecham parceria comercial para a Região Sul.

A Quimtia Brasil, empresa especializada na produção de insumos direcionados para o setor de nutrição animal, fechou parceria com a Nalco Water, empresa pertencente à Ecolab, líder mundial em tecnologias e serviços de água, higiene e energia. A união de esforços entre as duas marcas tem o objetivo de ampliar a presença do negócio de Papel & Celulose da Nalco Water nos estados da Região Sul utilizando o know how logístico da Quimtia, com sede na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.

O acordo prevê a exclusividade da Quimtia no atendimento e na distribuição de produtos químicos e serviços voltados para máquinas de papel e tratamento de água para os mercados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Esta é uma excelente oportunidade para a Quimtia de se sobressair ainda mais no mercado brasileiro, oferecendo, além de produtos especializados para alimentação animal, produtos químicos com alto valor agregado, comenta o diretor nacional da Quimtia Brasil, Anderson Andrade da Veiga. Para ele, a parceria confirma a confiança no potencial de crescimento e na retomada da economia do País, principalmente na região Sul.

A Quimtia já representa a Nalco Water desde 1970 no Peru, oferecendo um portfolio de tecnologias e programas para mais de 200 clientes na América Latina e com alto nível de serviço. Podemos agora contar com essa parceria também no Brasil. Queremos oferecer, a um número maior de clientes, toda a nossa expertise, inovação e qualidade em soluções químicas para máquinas de papel e tratamento de água. A presença Quimtia na região Sul é fundamental para a concretização desse plano, com suas unidades operacionais e representantes de vendas, explica João Teodoro Frutuoso, líder do negócio Papel & Celulose da divisão Nalco Water para a América do Sul.

11 de Janeiro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Klabin se prepara para captação de US$1,1 bi no exterior, diz IFR

A produtora de papel e celulose Klabin está agendando uma reunião com bancos nesta semana para um empréstimo sindicalizado proposto de 1,1 bilhão de dólares, disse uma fonte ao IFR, serviço da Refinitiv.

A emissão de cinco anos compreende um empréstimo a prazo de 600 milhões de dólares e uma linha de crédito rotativo de 500 milhões de dólares, disse a fonte.

Os coordenadores principais Citi, HSBC, Mizuho e Santander anunciaram a linha em novembro e fixaram o preço em 135 pontos-base acima da Libor. O preço está atrelado a uma alavancagem relativa à dívida líquida da Klabin sobre Ebitda.

Os coordenadores esperam concluir a operação em fevereiro, acrescentou a fonte. Os recursos do empréstimo a prazo serão usados para cobrir despesas de capital.

Fonte: Reuters

10 de Janeiro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Itaú BBA tem nova preferência no setor de papel e celulose

A equipe de análise de papel e celulose do Itaú BBA escolheu as units da Klabin (KLBN11) como a nova preferência do setor, mostra um relatório enviado a clientes. O analista Marcos Assumpção tem recomendação outperform (acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 21 para o fim de 2019.

Agora, Klabin é a preferência do analista no setor em razão da expectativa de bons resultados em 2019, do impacto positivo da venda de celulose diretamente aos clientes, o que poderia adicionar R$ 1 por ação e do potencial anúncio de projetos de crescimento, que podem agregar valor aos acionistas e reativar o interesse dos investidores pela ação.

Já em relação à Suzano (SUZB3), Assumpção mantém a recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 53 para o fim de 2019, mas reconhece que o ativo enfrentará um período difícil no primeiro trimestre desse ano devido à queda nos preços de celulose na China e na Europa, recente apreciação do real e redução do volume de entradas no quarto trimestre de 2018 e primeiro trimestre de 2019.

Por esses motivos, ele espera um melhor ponto de entrada para a ação, conclui a avaliação.

Fonte: Money Times

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