31 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Demanda por papel de impressão sobe no Brasil, diz dona da Chamex

Movimento contraria tendência global, que explica queda de 2,8% nas vendas dessa divisão da International Paper; área de embalagens também recuou e a de celulose avançou

Por Rita Azevedo, Valor — São Paulo

Demanda por papel de impressão sobe no Brasil, diz dona da Chamex Demanda por papel de impressão sobe no Brasil, diz dona da Chamex

A demanda por papel de impressão aumentou no Brasil no terceiro trimestre de 2019, segundo a americana International Paper, o que beneficiou os resultados da companhia, dona das marcas Chamex e Chamequinho.

A divisão de papel para impressão é a segunda maior da produtora de papel e celulose, em termos de faturamento.

Globalmente, as vendas dessa unidade recuaram 2,8% no terceiro trimestre, para US$ 1,07 bilhão.

Na unidade de papéis para embalagens, o recuo foi maior, de 5,3%, para US$ 3,82 bilhões. Na divisão de celulose, o faturamento caiu 12,6%, para US$ 624 milhões.

Com isso, a receita da International Paper caiu 5,6%, também na comparação anual, para US$ 5,56 bilhões.

O lucro da companhia também recuou, passando de US$ 562 milhões para US$ 344 milhões (US$ 0,87 por ação). No entanto, excluindo itens não recorrentes, a produtora de papel e celulose teve ganhos de US$ 1,09 por papel — acima do que era esperado por analistas, segundo a agência de notícias Dow Jones Newswires.

30 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Klabin vê preço estável para celulose

Enquanto a celulose de fibra longa já mostra alguma recuperação, a tendência para a fibra curta é de estabilidade nos próximos meses

Por Stella Fontes — De São Paulo

Enquanto os preços da celulose de fibra longa já mostram alguma recuperação, a tendência para a fibra curta é de estabilidade nos próximos meses, de acordo com o diretor comercial de celulose da Klabin, José Soares. Na avaliação do executivo, esse ambiente deve se manter ao menos até o Ano Novo chinês, que será comemorado em 25 de janeiro. Depois do feriado prolongado, a expectativa é de “movimentação mais expressiva”.

Produtores de fibra longa anunciaram aumentos de preço de até US$ 20 por tonelada para outubro, que foram parcialmente aplicados - na Klabin, o reajuste foi de US$ 15. “Clientes começaram a recompor estoques e isso impulsionou os preços, para US$ 560 ou US$ 570 por tonelada”, comentou.

Após o fim do acordo comercial em fibra curta com a Suzano, a Klabin se dedicou a compor estoques na Europa, mercado ao qual seu produto não estava tão exposto. “Na China, a Klabin já tem um mercado solidificado e uma carteira ampla. Na Europa, passamos de abril a julho concluindo o processo de aprovação e agora estamos começando a fornecer a partir de estoques [próprios] na Áustria”, comentou. O ajuste na localização desses volumes, que antes ficavam no Brasil, já foi feito e a companhia deve encerrar o ano com estoques menores do que os vistos no fim do ano passado. A empresa planeja ter vendas igualmente distribuídas entre Europa, Ásia e Américas.

Segundo o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, a migração de novos volumes de celulose para a equipe comercial foi tranquila e a companhia conseguiu manter um desempenho de preços melhor do que o das cotações de referência. Em relação aos resultados do terceiro trimestre, o executivo destacou a melhora nas vendas de cartões, a flexibilidade para integrar mais papel à cadeia de embalagens, privilegiando margens, e o fato de o projeto Puma II estar à frente do cronograma original.

“Aumentamos significativamente as vendas de cartões e a substituição de embalagens plásticas finalmente ofereceu oportunidades”, afirmou Teixeira. A expectativa para os próximos trimestres é de bom desempenho dos negócios, com estabilidade do custo, e a companhia espera “capturar as oportunidades que estão por vir especialmente no mercado doméstico”. “Estamos confiantes de que a economia brasileira vai mostrar força de recuperação”, disse.

No intervalo, os investimentos da Klabin no Puma II, que compreende a construção de duas máquinas de papel kraftliner integradas à produção de celulose, somaram R$ 430 milhões. Em 2019, desembolsos para essa finalidade devem somar R$ 1,6 bilhão. Para 2020, o orçamento é de R$ 3,8 bilhões.

De acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin, Marcos Ivo, a posição de liquidez e o perfil de dívida possibilitam à companhia um “balanço robusto” para fazer frente ao novo ciclo de crescimento. Ao fim de setembro, a empresa tinha R$ 12,2 bilhões em caixa, o suficiente para cobrir a amortização prevista para os próximos 64 meses. O prazo médio da dívida estava em 91 meses, e as amortizações anuais até 2022, quando ocorrerá a maior parte dos desembolsos com Puma II, estão em R$ 1,3 bilhão hoje, contra R$ 2,8 bilhões há um ano.

Em relação aos custos de produção, Ivo afirmou que a Klabin teve um “bom terceiro trimestre” e o custo caixa de produção de celulose no quarto trimestre será menor do que a média realizada no ano até setembro. No terceiro trimestre, a unidade de Ortigueira (PR) passou por parada programada de manutenção de 16 dias, maior do que a prevista para outubro de 2020 (quando serão 11 dias), diante do “escopo maior do que o normal”, o que se refletiu no custo caixa do período.

30 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Lucro da Duratex cai 93% no 3º tri

Resultado refletiu desembolsos relacionados à futura unidade de celulose solúvel e gastos resultantes da incorporação da Cecrisa

Por Chiara Quintão — De São Paulo

A Duratex apresentou resultados do terceiro trimestre impactados por fatores não recorrentes. Se o desempenho do intervalo de julho a setembro de 2018 tinha sido afetado, positivamente, pela receita de vendas de terras e florestas para a Suzano, o deste trimestre refletiu desembolsos relacionados à futura unidade de celulose solúvel e gastos resultantes da incorporação da Cecrisa, adquirida no fim de maio. A queda das exportações também contribuiu para a piora dos resultados contábeis.

Segundo o gerente de relações com investidores da Duratex, Guilherme Setubal, as perspectivas para a Duratex, neste último trimestre do ano, são “levemente positivas”. “A empresa tende a ter um quarto trimestre sazonalmente bom em volumes, com crescimento de margens e dos resultados de forma moderada”, diz o executivo. Não há aumentos de preços de produtos previstos, mas a companhia dará continuidade à estratégia comercial de melhora do mix e à busca de mais eficiência operacional, de acordo com Setubal.

No terceiro trimestre, o lucro líquido caiu 92,6%, para R$ 27,7 milhões, e o lucro líquido recorrente teve retração de 50,5%, para R$ 30,5 milhões. Houve efeitos negativos de R$ 8 milhões do projeto da fábrica de celulose solúvel, que impactaram as despesas gerais e administrativas e de R$ 10 milhões de pré-pagamento de dívida da Cecrisa, além de aumento pontual das despesas financeiras decorrente da incorporação da fabricante de revestimentos cerâmicos.

A receita líquida da Duratex teve queda de 13,5%, para R$ 1,308 bilhão. Pesaram, na comparação, a receita da venda de ativos para a Suzano, no terceiro trimestre de 2018, e a redução de 24,7% da receita no mercado externo, de julho a setembro, para R$ 206,3 milhões. As exportações foram reduzidas devido ao aumento dos custos com o frete internacional, que tornou os embarques menos atrativos. A receita por forma da companhia aumentou 2,42%.

O Ebitda, de R$ 246,7 milhões, ficou 72,7% menor. A companhia informou também Ebitda ajustado e recorrente de R$ 237,9 milhões, com alta de 13,5%. Na avaliação de Setubal, os resultados do trimestre foram “moderadamente positivos” e ficaram dentro do esperado. “Tivemos crescimento do Ebitda [ajustado e recorrente]. Houve melhora, mesmo com os volumes de venda caindo”, diz o executivo.

O volume de painéis de madeira expedidos pela Duratex caiu 16,3%, para 642.728 metros cúbicos. No terceiro trimestre de 2018, o desempenho da divisão Madeira incluiu a venda de 26,3 mil metros cúbicos de chapa de fibra, negócio comercializado em agosto do ano passado. A receita teve queda de 31%, para R$ 724 milhões.

Na Deca, o volume expedido caiu 5,6%, para 6,536 milhões de peças. A receita da divisão, de R$ 406,4 milhões, ficou estável. “Houve melhora das margens das divisões Madeira e Deca. Os volumes caíram, mas tivemos melhoria operacional, com mais eficiência, e melhora do mix”, diz Setubal.

Em revestimentos cerâmicos, a Duratex registrou expedição 228,9% maior, de julho a setembro, somando 4,9 milhões de metros quadrados. A receita cresceu 221%, a R$ 177,9 milhões. No trimestre, a Duratex começou a consolidar resultados da Cecrisa e da Ceusa. Segundo Setubal, as sinergias são maiores do que as previstas.

A Duratex teve prejuízo financeiro de R$ 56,7 milhões, com alta de 106,4%. As receitas financeiras caíram 12,7%, devido ao incremento de caixa no terceiro trimestre do ano passado resultante da venda de ativos florestais, enquanto as despesas financeiras aumentaram 31,2%. A companhia obteve fluxo de caixa livre ajustado de R$ 147,9 milhões.

29 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Crédito fiscal de R$ 1 bilhão ajuda Klabin

Companhia obteve decisão judicial favorável à exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins desde abril de 2002, com impacto positivo de R$ 620 milhões no resultado operacional

Por Stella Fontes — De São Paulo

Maior produtora de papéis para embalagem e de embalagens de papelão ondulado do país, a Klabin entregou resultado operacional fraco no terceiro trimestre, na esteira da dinâmica difícil para os negócios com celulose, porém dentro do esperado se excluído o reconhecimento de um crédito tributário de pouco mais de R$ 1 bilhão. Assim como outras empresas e conforme informou em agosto, a companhia obteve decisão judicial favorável à exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins desde abril de 2002, com impacto positivo de R$ 620 milhões no resultado operacional e de R$ 366 milhões na linha financeira.

De julho a setembro, a Klabin teve lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 215,2 milhões, praticamente o dobro dos R$ 103,8 milhões apurados um ano antes. Já o topo do balanço sentiu a continuidade da desvalorização da celulose e a parada para manutenção na unidade Puma, em Ortigueira (PR).

A receita líquida totalizou R$ 2,45 bilhões, com queda de 12% na comparação anual e de 5% frente ao segundo trimestre. O volume total de vendas, sem considerar madeira, recuou 6% na comparação anual, para 799 mil toneladas. Frente ao segundo trimestre, houve queda de 2%, refletindo principalmente a menor produção de celulose na unidade Puma.

O Ebitda ajustado, por sua vez, subiu 12%, para R$ 1,4 bilhão, com margem Ebitda de 56% - frente a 44% um ano antes -, impulsionado pelo crédito fiscal. Excluído o efeito positivo de R$ 620 milhões, o Ebitda cairia a R$ 776 milhões, em linha com o esperado pelos analistas e 38% abaixo do resultado apurado um an antes.

Na linha financeira, o resultado foi negativo em R$ 1,25 bilhão, com crescimento de 65% na comparação com a despesa financeira líquida verificada um ano antes. Esse aumento decorreu principalmente da marcação a mercado da parcela da dívida da companhia que está denominada em moeda estrangeira, que teve efeito líquido negativo de R$ 1 bilhão no trimestre. No intervalo, a taxa de câmbio avançou 9% se considerada a cotação de abertura e a de fechamento, para R$ 4,16 por dólar.

Ao fim de setembro, a dívida líquida da companhia estava em R$ 15,1 bilhões, com crescimento de 15% em três meses. A alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em real avançou 0,4 ponto percentual, para 3,4 vezes.

Com a execução de seu novo ciclo de crescimento em curso, a Klabin investiu R$ 845 milhões no terceiro trimestre, mais de três vezes acima do desembolso de R$ 253 milhões realizado um ano antes. Sobre Puma II, a companhia informou que as obras “avançaram ligeiramente” em relação ao cronograma inicial, com 6,6% da primeira fase concluída e “mais de 90% dos principais processos contratados”. No trimestre, os investimentos no projeto somaram R$ 430 milhões, elevando a R$ 718 milhões o total aplicado desde o início das obras. O projeto de expansão prevê investimento bruto de R$ 9 bilhões com vistas à construção de duas máquinas de kraftliner com capacidade nominal total de 920 mil toneladas de papel.

No trimestre, R$ 79 milhões foram aplicados nas operações florestais e R$ 215 milhões na continuidade operacional e manutenção, enquanto projetos especiais receberam R$ 121 milhões. A Klabin observa que esses valores não consideram investimentos decorrentes das atividades florestais das controladas por meio de SPEs.

28 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Lucro líquido da Klabin dobra no 3º trimestre e vai a R$ 215,2 mi

Resultado foi impulsionado pelo reconhecimento de crédito referente à exclusão de ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins e pelo desempenho positivo em papéis e embalagens

Por Stella Fontes, Valor — São Paulo

Maior produtora brasileira de papéis para embalagem e de embalagens de papelão ondulado, a Klabin teve lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 215,2 milhões no terceiro trimestre, praticamente o dobro dos R$ 103,8 milhões apurados um ano antes. O resultado final foi impulsionado pelo reconhecimento de um crédito de R$ 1,014 bilhão referente à exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins e pelo desempenho positivo nos negócios de papéis e embalagens.

O reconhecimento desse crédito no trimestre teve impacto positivo de R$ 620 milhões no resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado e de R$ 366 milhões no resultado financeiro.

O topo do balanço da companhia sentiu a continuidade da desvalorização da celulose e a parada para manutenção na unidade Puma, em Ortigueira (PR). De julho a setembro, a receita líquida totalizou R$ 2,45 bilhões, com queda de 12% na comparação anual e de 5% frente ao segundo trimestre.

O Ebitda ajustado, por sua vez, subiu 12% ante o mesmo período do ano passado, para R$ 1,4 bilhão, com margem Ebitda de 56% — frente a 44% um ano antes.

Ao fim de setembro, a dívida líquida da Klabin estava em R$ 151 bilhões, com crescimento de 15% em três meses. A alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em real avançou 0,4 ponto percentual, para 3,4 vezes.

Apesar do efeito positivo de R$ 366 milhões do reconhecimento de créditos de PIS e Cofins, o resultado financeiro da Klabin no terceiro trimestre foi negativo em R$ 1,25 bilhão, com crescimento de 65% na comparação com a despesa financeira líquida verificada um ano antes.

Esse aumento reflete o impacto negativo da variação cambial na parcela da dívida da companhia que está denominada em moeda estrangeira, com efeito líquido de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre. No intervalo, a taxa de câmbio avançou 9% se considerada a cotação de abertura e a de fechamento, para R$ 4,16 por dólar.

Vendas

O volume total de vendas da Klabin no terceiro trimestre, sem considerar madeira, recuou 6% na comparação anual, para 799 mil toneladas. Frente ao segundo trimestre, houve queda de 2%, refletindo principalmente a menor produção de celulose na unidade Puma.

Conforme a companhia, a queda em Puma foi parcialmente compensada pela maior expedição nas unidades de papéis e embalagens, com destaque para o desempenho em cartões.

A menor disponibilidade de celulose e os preços mais baixos da commodity e do kraftliner explicam a queda de 12% na receita líquida trimestral, para R$ 2,48 bilhões.

O Ebitda ajustado, que foi beneficiado pelo reconhecimento do crédito tributário no trimestre, teria ficado em R$ 776 milhões sem esse efeito não recorrente, com queda de 37,8% frente ao mesmo período do ano passado.

Essa piora se deve aos mesmos fatores que impactaram a receita líquida e ao custo caixa de produção de celulose, que, sem considerar os efeitos da parada em Puma, ficou em R$ 716 por tonelada, com alta de 14%, diante da maior distância da madeira em relação à fábrica e da redução do preço spot da energia.

A parada de manutenção de 16 dias adicionou R$ 235 por tonelada ao custo caixa, levando-o a R$ 951 por tonelada no trimestre.

Mercados

O mercado interno ganhou relevância nas vendas em volume da Klabin no terceiro trimestre. A menor participação das exportações reflete sobretudo o volume inferior de produção e vendas de celulose no período por causa da parada para manutenção em Puma.

No intervalo, a participação do mercado doméstico no volume vendido foi de 57%, frente a 49% um ano antes. Na receita líquida, a fatia foi de 64%, contra 53%.

De julho a setembro, a produção de celulose em Puma ficou em 346 mil toneladas, queda de 10% em relação ao trimestre anterior e de 14% na comparação anual.

“Essa foi a primeira parada para manutenção após o funcionamento contínuo da fábrica ao longo de 15 meses, prazo pelo qual a unidade funcionará até a próxima parada, prevista para outubro de 2020”, informou a companhia.

Diante dos menores volumes produzidos, a Klabin vendeu 326 mil toneladas de fibra no trimestre, com queda de 18% na comparação anual.

Por outro lado, a companhia ampliou os embarques de cartões revestidos em 70%, para 80 mil toneladas.

Em kraftliner, a Klabin privilegiou a conversão do papel em embalagens, o que resultou em queda nas vendas tanto no mercado doméstico quanto nas exportações, e menor impacto dos preços mais baixos do produto no mercado internacional em seu negócio.

25 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Prévias indicam prejuízo de até R$ 5 bi para Suzano

No Brasil, a Klabin divulga os números trimestrais na segunda-feira e a Suzano, na quinta-feira

Por Stella Fontes — De São Paulo

A dinâmica ainda negativa dos preços da celulose e o impacto da variação cambial no resultado financeiro fizeram estragos no balanço dos produtores de celulose e papel da América do Sul no terceiro trimestre. No Brasil, a Klabin divulga os números trimestrais na segunda-feira e a Suzano, n a quinta-feira. Os analistas esperam fraco desempenho operacional para ambas, mas, no caso da Suzano, cujo balanço foi alavancado pela fusão com a Fibria, o prejuízo no intervalo poderá se aproximar de R$ 5 bilhões.

O Valor compilou as estimativas de seis instituições financeiras - Credit Suisse, Itaú BBA, Bradesco, Morgan Stanley, BTG Pactual e J.P.Morgan - e todas apontam para resultado final negativo para a companhia. As estimativas variaram bastante, de R$ 3 milhões a R$ 4,96 bilhões, resultando em média simples de R$ 2,64 bilhões. A perda projetada se compara a lucro de R$ 1,02 bilhão um ano antes.

Analistas têm projeções divididas para a Klabin, com resultado entre um lucro de R$ 651 milhões a prejuízo de R$ 1,38 bi

O aumento das despesas financeiras e o impacto negativo da variação cambial na parcela da dívida expressa em moeda estrangeira e nas operações com derivativos explicam em boa parte o resultado líquido negativo, mas o fraco desempenho operacional também contribuiu. Neste trimestre, estará no centro das atenções o nível dos estoques de celulose da Suzano, que ao fim do segundo trimestre estavam em 3 milhões de toneladas, o dobro do nível normal.

Na média, as seis casas projetam receita líquida de R$ 6,22 bilhões entre julho e setembro, com queda de 37% frente ao mesmo período do ano passado - considerando os números da Fibria, incorporada no início do ano. Para o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, os analistas esperam R$ 2,41 bilhões, baixa de 55%.

Vendas menores de celulose em relação ao terceiro trimestre de 2018 e uma queda de cerca de US$ 300 por tonelada nos preços da matéria-prima em 12 meses pesaram no desempenho operacional. Ao mesmo tempo, a Suzano reduziu o ritmo de produção, especialmente na fábrica de Aracruz (ES), o que resultou em menor diluição dos custos fixos.

Para os analistas Marcio Farid, Rodolfo Angele e Lucas F. Yang, do J.P.Morgan, a desestocagem frente ao segundo trimestre deve ter alcançado 250 mil toneladas, com o menor volume de produção e uma estratégia comercial mais agressiva, “que potencialmente resultou em ganho de mercado (mas também em preços inferiores)”.

O analista Caio Ribeiro, do Credit Suisse, crê que as vendas de celulose da Suzano devem ter alcançado 2,4 milhões de toneladas no trimestre, frente a produção de 2,1 milhões de toneladas, resultando em redução de 300 mil toneladas de estoque. “Mas estimamos preço líquido realizado de US$ 509 por tonelada (ante US$ 630 por tonelada no segundo trimestre), o que deve mais do que compensar a melhora nos embarques”, escreveu.

No Itaú BBA, os analistas Daniel Sasson e Ricardo Monegaglia também trabalham com embarques de 2,4 milhões de toneladas de fibra no período, alta de 10% na comparação trimestral puxada pela China, e queda de 17% nos preços médios realizados, para US$ 522 por tonelada. “É provável que o custo caixa de produção de celulose caia devido a menos paradas de manutenção e preços de energia ligeiramente mais altos, mas o custo do produto vendido por tonelada não deve refletir integralmente essa melhora no trimestre”, disseram. Em papel, o Itaú BBA projeta expansão de 13% nas vendas ante o segundo trimestre, refletindo a melhora sazonal, com alta de 2% nos preços domésticos.

Os analistas do Bradesco Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos destacaram o “início da cruzada de desestocagem” da Suzano no trimestre, e esperam que a combinação de embarques de cerca de 2,5 milhões de toneladas e produção de 2,1 milhões de toneladas resulte em queda de 400 mil toneladas no inventário. “Em nossos cálculos, isso deve levar os níveis de estoque para cerca de 2,8 milhões de toneladas”, escreveram. Por outro lado, os analistas destacam que a queda de US$ 154 por tonelada nos preços líquidos da fibra curta na China terá impacto significativo nos resultados - embora a Suzano deva ter realizado preços melhores do que a média do mercado.

Na Klabin, os preços da celulose e a parada para manutenção da unidade Puma mais do que compensaram a melhora dos negócios de papel. De acordo com a média das projeções dos seis bancos, a receita líquida da companhia deve ter somado R$ 2,44 bilhões entre julho e setembro, com queda de 13%. O Ebitda ajustado, por sua vez, deve ficar em R$ 773 milhões, 38% menor na comparação anual.

Para a última linha, porém, os analistas divergem quanto ao sinal: as estimativas variam de lucro de R$ 651 milhões a prejuízo de R$ 1,38 bilhão, frente a ganho de R$ 104 milhões um ano antes.

Para Ribeiro, do Credit Suisse, o desempenho foi afetado por preços 24% menores da celulose, na comparação trimestral, vendas de fibra 12% inferiores (a 327 mil toneladas) diante da parada para manutenção de duas semanas na unidade Puma e custo caixa de produção de R$ 821 por tonelada, também por causa da parada. Por outro lado, para o negócio de papel e conversão, o analista prevê volume forte, com expansão de 12% em cartões revestidos e de 9% em caixas de papelão ondulado.

Os analistas do Itaú BBA, por sua vez, observam que os preços realizados da celulose vendida pela Klabin devem ter sofrido mais no trimestre, com queda de até 20%, já que a companhia deixou de ser beneficiada pela diferença de 45 dias nas cotações decorrente do contrato comercial com a Suzano, que foi extinto. O banco projeta vendas de celulose de 335 mil toneladas, com queda de 15% na comparação anual, e 482 mil toneladas de papel, com alta de 5%.

O Bradesco, por sua vez, projeta custo caixa de produção de celulose de R$ 890 por tonelada no trimestre, na esteira da queda de 11% das vendas de celulose frente ao segundo trimestre, para 331 mil toneladas.

31 de Outubro de 2019

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Venda de papelão ondulado cresce 1,91% em setembro, diz ABPO

As vendas de papelão ondulado utilizado em embalagens, como caixas, acessórios e chapas, aumentaram 1,91% em setembro ante o mesmo mês de 2018, de acordo com os dados consolidados da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). Na comparação com o mês de agosto houve queda de 5,25%.

De acordo com a associação, a produção em setembro teve alta de 1,57% ante agosto após o ajuste sazonal. A produção por dia útil, por sua vez, também teve alta de 1,91% na comparação anual, e de 6,60% em relação ao mês anterior.

Os dados dessazonalizados mostram que a expedição de papelão ondulado aumentou 1,5% em setembro, chegando a 304.289 toneladas.

Segundo os dados da associação, o resultado é o melhor desde agosto de 2018. As expedições por dias úteis ajustadas sazonalmente foram de 12.679 toneladas por dia.

No acumulado do trimestre, as vendas apontam um declínio de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado, para 933.051 toneladas.

30 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Papelão, nova matéria-prima dos frascos para cosméticos?

Depois de despontar no universo das bisnagas para cosméticos , o papelão parece estar prestes a substituir o plástico usado na fabricação de garrafas e frascos. Buscando impulsionar o desenvolvimento e a industrialização de garrafas perfeitamente eficazes, recicláveis e produzidas unicamente com biomateriais, a BillerudKorsnäs, fabricante de embalagens de papelão, e a Alpla, fabricante de garrafas plásticas, lançaram o projeto Paper Bottle Community. Várias marcas de bens de consumo, como Carlsberg, The Absolut Company (Pernod-Ricard), L'Oréal e Coca Cola Europa, decidiram participar do projeto.

Coordenado pela Paboco, joint venture criada pela BillerudKorsnäs e a Alpla, o projeto objetiva desenvolver e produzir, em escala industrial, garrafas inteiramente recicláveis à base de celulose de madeira. Revestidas com uma camada impermeável - também fabricada com biomateriais - capaz de resistir a líquidos, CO2 e oxigênio, a garrafa de papelão pode ser usada como embalagem para cosméticos, produtos líquidos (como bebidas gasosas ou não), etc.

Para obter o alto efeito de barreira (capacidade de ser impermeável aos gases) necessário a esse tipo de garrafa, a Paboco optou por usar uma fina película de PEF (polietileno furanoato) produzida pela empresa holandesa Avantium. O PEF é um polímero reciclável de origem 100% vegetal - isso significa que a garrafa pode ser totalmente reciclada, bastando separar o papelão e a película de PEF.

Com a sólida experiência acumulada em vários anos de pesquisas, as equipes responsáveis pelo desenvolvimento da garrafa sustentável à base de papelão registraram seu primeiro sucesso em 2015, quando a empresa dinamarquesa ecoXpac apresentou seu novo produto, fruto de uma colaboração com o Grupo Carlsberg e a BillerudKorsnäs.

Para potencializar o desenvolvimento e as oportunidades comerciais das garrafas de papelão e reforçar a sustentabilidade do setor de fabricação de frascos, a Paboco deseja reunir especialistas de primeira linha das áreas de materiais, design e tecnologia, bem como as grandes marcas de bens de consumo.

“Precisamos trabalhar de mãos dadas. A colaboração abrange toda a cadeia de valor. Dividimos os riscos e unimos nossas forças para que a garrafa de papelão se torne realidade, gerando mudanças radicais na indústria", explica Gittan Schiöld, diretora interina da Paboco.

Cada uma das marcas pioneiras do projeto Paper Bottle vai desenvolver e criar sua própria garrafa de papelão, a fim de atender às necessidades específicas de sua categoria.

Fonte: Brazil Beauty News

30 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Klabin se mostra resiliente em meio a um cenário desafiador para a celulose, avaliam analistas

A Klabin (KLBN11) conseguiu apresentar resultados operacionais resilientes, disse o BB Investimetos, em resposta à divulgação do balanço trimestral apresentado na manhã desta segunda-feira (28).

Apesar do cenário ainda desafiador para a celulose, a companhia compensou os piores desempenhos apresentando uma melhor performance nos negócios de papel e embalagem, principalmente nas vendas de cartões, que cresceram 25%.

“As receitas vieram em linha com nossas estimativas, com o lucro bruto avançando mais e o Ebit ficando em R$ 1,1 bilhão, contra nossas projeções de R$ 1,2 bilhão", complementou a analista Gabriela E. Cortez.

O banco mantém sua visão positiva, sustentando recomendação outperform (acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 22 por ação. O potencial de valorização em 12 meses é de 39%.

Visão construtiva

A Guide Investimentos classificou o balanço trimestral da Klabin como neutro.

“O resultado não superou a expectativa do mercado", salientou a corretora. “Vale destacar o menor volume de venda e o preço médio do câmbio no trimestre, além do maior custo de caixa ajustado, que impactou a geração de caixa da companhia".

Apesar disso, a Guide segue com uma visão construtiva, uma vez que a demanda crescente e a restrição de uso de materiais não recicláveis continuam trazendo boas perspectivas para os preços de papéis para embalagem e celulose no exterior, beneficiando os números da Klabin.

“Destacamos a forte correlação da empresa também com o produto industrial brasileiro. Assim, uma eventual intensificação da retomada econômica deve beneficiar os resultados da empresa", concluiu a corretora.

Fonte: MoneyTimes

28 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Celulose pesa e Klabin deve ter resultado operacional 38% menor no 3º tri, dizem analistas

A dinâmica negativa do mercado de celulose e a parada para manutenção da unidade Puma mais do que compensaram a melhora dos negócios de papel no terceiro trimestre e a Klabin, assim como suas pares, deve reportar números fracos referentes ao intervalo.

De acordo com analistas de seis instituições financeiras, receita líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia serão até 38% menores do que o registrado um ano antes, mas não há consenso quanto à última linha do balanço. A Klabin divulga os resultados trimestrais na segunda-feira, antes da abertura do mercado.

De acordo com a média das projeções de Itaú BBA, Bradesco, Morgan Stanley, BTG Pactual, J.P.Morgan e Credit Suisse, a receita líquida da companhia deve ter somado R $ 2,44 bilhões entre julho e setembro, com queda de 13%. O Ebitda ajustado, por sua vez, deve ficar em R$ 773 milhões, 38% menor na mesma base de comparação. Para o resultado final da companhia, porém, os analistas divergem quanto ao sinal: as estimativas variam de lucro de R$ 651 milhões a prejuízo de R$ 1,38 bilhão, frente a ganho de R$ 104 milhões um ano antes.

Para o analista Caio Ribeiro, do Credit Suisse, o desempenho no trimestre foi afetado por preços 24% menores da celulose, na comparação trimestral, vendas de fibra 12% inferiores (para 327 mil toneladas) diante da parada para manutenção de duas semanas na unidade Puma e custo caixa de produção mais alto, de R$ 821 por tonelada, também por causa da parada. Por outro lado, para o negócio de papel e conversão, o Credit Suisse prevê volume forte, com expansão de 12% em cartões revestidos e de 9% em caixas de papelão ondulado.

Os analistas Daniel Sasson e Ricardo Monegaglia, do Itaú BBA, observam ainda que os preços realizados da celulose vendida pela Klabin devem ter sofrido mais no trimestre, com queda de até 20%, já que a companhia deixou de ser beneficiada pela diferença de 45 dias em relação às cotações de mercado do contrato comercial com a Suzano que foi extinto. O banco projeta vendas de celulose de 335 mil toneladas, com queda de 15% na comparação anual, e 482 mil toneladas de papel, com alta de 5%.

O Bradesco, por sua vez, projeta custo caixa de produção de celulose de R$ 890 por tonelada no trimestre, na esteira da queda de 11% das vendas de celulose frente ao segundo trimestre, para 331 mil toneladas.

26 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Suzano é eleita a melhor empresa de Papel e Celulose pelo Anuário Época Negócios 360º

A Suzano, fabricante de biomateriais desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, foi eleita a melhor companhia do setor de Papel e Celulose na edição de 2019 do anuário Época Negócios 360º. O prêmio foi entregue pela revista da Editora Globo na noite desta segunda-feira (21), na Sala São Paulo, em cerimônia que contou com a presença de representantes de diversas empresas e autoridades.

“Este prêmio é o resultado da união dos esforços realizados diariamente por nossos 15 mil colaboradores diretos e mais de 30 mil indiretos. A homenagem nos estimula a continuar trabalhando porque temos a convicção de que devemos sempre buscar ser uma empresa melhor e que atenda a todas as partes interessadas e a sociedade", afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

O anuário da revista Época Negócios faz uma avaliação completa e multidisciplinar das companhias, fruto de parceria técnica com a Fundação Dom Cabral, que participa da formulação da metodologia, faz a pesquisa de campo e o processamento final das informações. A análise leva em conta seis dimensões da gestão: desempenho financeiro, governança corporativa, inovação, pessoas, sustentabilidade e visão de futuro.

25 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Projetos de cultura apoiados pela Suzano reúnem mais de 65 mil pessoas em seis estados

Os projetos Emcena Brasil e A Incrível Máquina de Livros (IMDL), apoiados pela Suzano por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, impactaram mais de 65 mil pessoas em seis estados brasileiros. O primeiro levou apresentações teatrais ao Espírito Santo, à Bahia e ao Maranhão. A IMDL, que promove a troca livros por novos exemplares, rodou nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Maranhão, Tocantins e Goiás. As duas iniciativas de promoção de cultura passaram por dez municípios entre os meses de agosto e setembro.

“A Suzano acredita que incentivar a cultura, a leitura e a educação contribui para a construção de um País melhor, com pessoas mais felizes e com maior acesso ao conhecimento. Para isso, nada melhor do que os livros e o teatro, que inspiram, instigam a imaginação e nos fazem crescer intelectualmente", afirma Marcela Porto, gerente executiva de Comunicação e Marca da Suzano.

O Emcena, projeto realizado pela Companhia Abaréteatro, promove apresentações gratuitas em um container adaptado, transformado em palco para apresentações culturais em modelo itinerante em todo o País. O objetivo do teatro móvel é difundir, formar e fomentar a área de Artes Cênicas e Visuais e, para isso, conta também com o apoio das prefeituras das cidades envolvidas. Apenas na edição de 2019, o projeto reuniu mais de 15 mil pessoas entre os públicos presentes nas apresentações.

Já a Incrível Máquina de Livros, uma iniciativa da Infinito Cultural em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), incentiva a leitura e a formação de leitores, atraindo a atenção do público pelo viés da fantasia e da imaginação. Os participantes inserem livros novos ou usados na Máquina e recebem em troca um novo título. Neste ano, o projeto passou por nove cidades, contabilizou mais de 21 mil livros e impactou diretamente mais de 50 mil pessoas.

25 de Outubro de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Tecnologias híbridas aprimoram fabricação de papel tissue e aumentam lucro das indústrias do setor

A Valmet, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, apresentou suas novas soluções em tecnologias híbridas para a fabricação de papel tissue durante a terceira edição da feira e conferência Tissue World São Paulo.

No segundo dia de evento, o gerente de conceito de tissue estruturado da Valmet, Danilo Marcos, realizou a palestra “Esteja pronto para o amanhã - o futuro pode surpreender você", na qual compartilhou as soluções da companhia finlandesa para produção de tissue premium e ultra-premium.

Em São Paulo, por exemplo, são consumidos aproximadamente cinco quilos e meio de papel tissue a cada habitante, por ano. As novas tecnologias conferem não só mais qualidade para um mercado cada vez mais exigente, mas auxiliam na sustentabilidade do processo e na economia de energia e fibras, que são os componentes que mais encarecem a produção - a economia em fibras de celulose ou aparas pode chegar a 30%.

Tais recursos híbridos podem ser aplicados em configurações de máquinas já existentes, que utilizam o processo tradicional de produção de papel.

“A produção de papel estruturado TAD (through air drying) representa uma tecnologia madura, a melhor existente no mercado em termos de qualidade, e buscamos resultados que ofereçam redução de energia e de custos de operação. O cenário de custo operacional de dez anos atrás oferecia um lucro sustentável ao produtores de tissue. Este foi diminuindo ao longo dos anos até o cenário atual de baixo lucro, devido aos incrementos de custos de matérias-primas, energia, maior competitividade e mudanças de mercado em busca de mais qualidade. Por isso, desenvolvemos um equipamento híbrido, que oferece a flexibilidade de um papel igual ao convencional, mas de forma rápida pode-se produzir um papel premium, de maior qualidade, sem novas aquisições. O produtor consegue transitar neste mercado com apenas o câmbio de uma vestimenta, com agilidade e adaptabilidade", explica Danilo.

A Tissue World São Paulo é um dos principais eventos do setor de tissue do mundo, e reúne toda a cadeia de valor do mercado de 22 a 24 de outubro. As feiras e conferências mundiais da Tissue World acontecem, atualmente, em cinco cidades: São Paulo, Milão, Miami, Bangkok e Istambul.

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