14 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Fabricantes de caminhões mostram-se otimistas

Expectativa é que, depois de anos de crise no setor, mudanças econômicas indicam caminho certo

Por Marli Olmos — De São Paulo

Em 2015, quando a indústria de caminhões operava com capacidade ociosa próxima de 70%, só duas montadoras animaram-se a montar estandes na Fenatran, a principal feira do setor, que ocorre a cada dois anos. Apesar da boa vontade de ambas - a sueca Volvo e a holandesa Daf - a exposição foi um fiasco. A edição seguinte, em 2017, atraiu mais participantes, mas representou apenas o início da retomada do mercado.

Agora, depois de quase dois anos seguidos de um crescimento do mercado brasileiro acima das expectativas, a Fenatran deste ano parece uma festa. Somente a Mercedes-Benz levará esta semana para o São Paulo Expo, onde ocorre a exposição, cerca de mil clientes. O programa inclui outras atrações, como visitas à fábrica em São Bernardo do Campo.

O presidente da Mercedes-Benz na América Latina, Phillip Schiemer, diz estar otimista em relação à economia, o que o faz acreditar que o mercado de caminhões continuará a crescer em 2020. Além do agronegócio, o setor começa a registrar aumento de encomendas em outros setores. Segundo Schiemer, empresas de mineração, construção e varejo já têm feito mais consultas para compra de veículos.

Na sua avaliação, a tendência de queda na taxa de juros e as perspectivas de aprovação de reformas impulsionam a economia. O executivo aponta dois fatores como principais motivos de o crescimento do PIB ter ficado abaixo do esperado: o efeito da crise na Argentina e o alto índice de desemprego.

O diretor de vendas da Iveco, Ricardo Barion, prevê que o mercado de caminhões com capacidade acima de 3,5 toneladas crescerá 45% este ano e mais 30% em 2020. A Daf, que detém uma das menores participações de mercado, com 6% das vendas de pesados no Brasil, tem planos de ampliar a fatia para 10% e começar a exportar para outros países da região, hoje abastecidos pela matriz, na Holanda.

“Estamos conseguindo ser mais competitivos”, afirma o presidente da Daf, Carlos Ayala. A marca, que pertence ao grupo americano Paccar, construiu uma fábrica em Ponta Grossa (PR) há seis anos, já de olho no potencial de escoamento de produtos pelo porto de Paranaguá.

Os executivos estrangeiros que vieram para a Fenatran elogiam o cenário econômico do país. “Contamos com as medidas que o governo brasileiro tem tomado, como a reforma previdenciária”, destaca o chefe mundial da Mercedes-Benz Caminhões, Stefan Buchner. “Depois da crise que paralisou o setor por dois anos, as condições são melhores”, afirma. Segundo ele, a Mercedes não deixou de investir na operação brasileira porque apostava na recuperação.

O presidente mundial da Volvo Caminhões, Martin Lundstedt, que há alguns anos reclamava da falta de abertura na economia brasileira, diz estar otimista com o cenário econômico, com inflação sob controle e taxa de juros em declínio. “É isso que queremos, não são os subsídios”, afirma.

E, mesmo com projeções mais pessimistas que as esperadas em relação ao PIB, o executivo diz que a expectativa de aumento de exportações, principalmente de produtos agrícolas, sustenta o otimismo em relação ao mercado de caminhões pesados. “Minha percepção é que o Brasil está no caminho certo”, afirma.

Parceiros da indústria de caminhões também se mostram satisfeitos. Para o presidente da Siemens, Andre Clark Juliano, a tendência de redução dos juros fará com que recursos aplicados em operações financeiras, como renda fixa, sejam deslocados para investimentos produtivos. “Isso muda o jogo”, afirma. Juliano diz estar otimista quanto aos próximos leilões de energia e o desenvolvimento de energias renováveis, como eólica e solar. “A performance do setor de energia em 2019 foi excepcional e estamos otimistas também em relação a 2020.”

Em contraponto, os executivos mostram-se preocupados com a crise argentina. “Estamos na fase de esperar para ver”, diz o chefe mundial da área comercial da Scania, Mathias Carlbaum. A montadora tem fábrica de transmissões em Tucumán, no norte argentino, que atende, sobretudo, a fábrica brasileira e outros países. “Estamos há 40 anos na Argentina e essa não é a primeira vez (que o país entra em crise)”, afirma.

14 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Alarmado, setor automotivo vai além do discurso ambiental

Companhias temem perder talentos e investidores se não tomarem medidas urgentes

Por Marli Olmos — De São Paulo

A conversa da indústria automobilística sobre busca de alternativas para reduzir emissões de poluentes veiculares pode, muitas vezes, soar falsa. Mas as coisas mudam de figura quando um alto executivo faz declarações alarmantes sobre o efeito que a falta de comprometimento de uma empresa com a causa ambiental pode ter nos lucros de seus acionistas. “As novas gerações não vão querer trabalhar com a gente e ninguém vai querer investir numa companhia que cresce sem ser ambientalmente sustentável”, afirma o chefe mundial da área comercial da Scania, Mathias Carlbaum.

O executivo sueco demonstra preocupação com os riscos que empresas centenárias como a Scania correm se não tomarem atitudes drásticas e imediatas para deixar de ser vistas como vilãs do planeta. O prazo de retorno dos investimentos na área ambiental demora mais que ações em outras áreas e nem todas as companhias entendem isso, afirma.

Ao conceder entrevista ao Valor, Carlbaum preparava-se para incluir o tema, mesmo que rapidamente, no limitado tempo que cada fabricante de caminhões teve ontem, no São Paulo Expo, para apresentar as novidades que estarão a partir de hoje na Fenatran, maior feira de transporte de carga da América Latina.

Na apresentação, Carlbaum conseguiu ao menos lembrar que o transporte é responsável por 18% das emissões de dióxido de carbono no mundo; que a indústria assumiu compromissos no Acordo de Paris, que trata sobre a mudança do clima; e que os fabricantes de veículos têm de reconhecer que “são parte do problema”.

O executivo prevê que em um prazo próximo de cinco anos, fundos de investimentos, entre outros, terão regras claras para não aplicar recursos em empresas descomprometidas com a causa ambiental.

Além dos investimentos no desenvolvimento de veículos que utilizarão energias renováveis, a Scania traçou um plano para tornar seu próprio processo industrial e sua logística mais limpos. “Não temos que apontar deveres sem fazer os nossos”, afirma Carlbaum, em português fluente.

A habilidade no idioma surgiu quando, ainda criança, ele se mudou da Suécia para o Brasil porque o pai foi transferido pela empresa na qual trabalhava para o Sul do país, por conta de um contrato fechado com a usina de Itaipu. A experiência com o português teve suas vantagens. Ao voltar para a Suécia, aos 11 anos de idade, foi chamado para servir de intérprete para a seleção brasileira de futebol, que viajou para um jogo amistoso com a seleção sueca. “Imagine a alegria de um garoto de 11 anos em passar uma semana com o time brasileiro, que naquela época [início dos anos 80] tinha craques como Zico e Sócrates”, lembra.

Carlbaum voltou ao Brasil ainda jovem para um curso complementar de economia na USP e, já na Scania, retornou ao país mais duas vezes (entre 2005 e 2010 e entre 2014 e 2016) para trabalhar na área comercial da subsidiária brasileira. Hoje com 47 anos de idade, ele comanda a área comercial mundial da montadora desde 2016.

O executivo está, agora, envolvido no plano da montadora sueca de começar a produzir na China, onde o mercado de caminhões pesados é três vezes maior que nos Estados Unidos. Ele se mostra entusiasmado com os passos largos que os chineses têm dado em direção à eletromobilidade. Segundo conta, apenas na cidade de Shenzhen a frota de ônibus elétricos é maior que a soma desses veículos em todo o mundo.

No Brasil, a Scania anunciou ontem uma parceria com a Ambev para testar dois caminhões movidos a gás liquefeito nos próximos dois anos. Segundo a montadora, a redução de CO2 desses veículos pode chegar a até 15% em comparação a similares a diesel. Os testes serão feitos no transporte de bebidas em rotas do interior paulista.

A cervejaria tem a meta de reduzir em 25% as emissões de carbono até 2025. Para isso, além da Scania, testa um caminhão elétrico da Volkswagen há um ano e, recentemente, convenceu seus transportadores a começar a usar o transporte movido por eletricidade. O modelo elétrico da Volks deixou a fase de testes e começará a ser produzido na fábrica de Resende (RJ).

A indústria automobilística reconhece que precisa, mais do que nunca, juntar-se a outros setores para acelerar a utilização de energias alternativas. Na apresentação da Volkswagen Caminhões e Ônibus à imprensa, ontem, na Fenatran, os primeiros lugares na plateia eram ocupados por representantes dos sete parceiros que integram um consórcio criado para produzir os veículos elétricos e montar a estrutura de recarga das baterias.

“Os veículos elétricos começam a transformar a agenda das cidades e a forma de consumir energia”, diz Andre Clark Juliano, presidente da Siemens. A empresa é um dos sete parceiros da Volkswagen e vai fornecer a infraestrutura de carregamento que será instalada nas transportadoras.

“O powertrain (conjunto responsável pela geração de energia) que está aí é nosso”, disse, orgulhoso, Harry Schmelzer Jr, presidente da Weg, ao apontar para o e-Delivery, o caminhão elétrico que está sendo apresentado pela Volks. A Weg, uma das maiores produtoras de motores elétricos do mundo, tem elevado os investimentos em mobilidade, segundo Schmelzer, por acreditar no potencial brasileiro nesse segmento.

Não há, porém, unanimidade em torno do modelo elétrico como única solução para energias alternativas no transporte de carga e de passageiros, seja no Brasil ou em outros países. “A eletromobilidade será uma solução importante em longo prazo”, afirma o presidente mundial da Volvo, Martin Lundstedt. O executivo aponta, por outro lado, a vantagem brasileira no potencial de usinas hidrelétricas.

Em geral, os dirigentes das montadoras que expõem na Fenatran defendem a ideia de que cada país deve explorar a que julgar ser a melhor alternativa energética. Isso inclui eletricidade, gás e biocombustíveis. A Citrosuco, umas das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, tem planos de utilizar resíduos para produzir seu próprio gás biometano e ter uma frota de veículos movidos com esse tipo de energia.

Nenhum dos fabricantes de caminhões dá como certo o fim da produção e venda de veículos movidos a diesel. Carlbaum diz que a Scania está prestes a produzir seu último modelo de motor movido a diesel, o que não quer dizer, destaca, que esse equipamento esteja com os dias contados. “A vida econômica de um modelo de motor é bastante longa”, afirma o executivo.

O presidente mundial da área de caminhões da Mercedes-Benz, Stefan Buchner, também diz prever o uso de motores a diesel por um bom tempo. “Tudo depende do mercado. Não podemos dizer que países da África seguirão as mesmas regras de redução de CO2 da Europa”, destaca. “Temos que esperar e ver caso a caso.”

Para o presidente da Mercedes na América Latina, Philipp Schimer, no caso do Brasil, para eliminar a poluição, seria melhor começar com a renovação da frota. Os caminhões que hoje circulam pelo país têm idade média de 11 anos e oito meses, segundo o Sindipeças, sindicato dos fabricantes de autopeças, que elabora um dos estudos mais precisos sobre o assunto. O levantamento mostra que a frota envelheceu. Em 2015, os caminhões que rodam pelas estradas brasileiras tinham, em média, dez anos.

14 de outubro de 2019

Publicação: Valor Economico

Volks mostra seu caminhão elétrico na abertura de feira em SP

Empresa reuniu na Fenatran representantes das companhias que serão suas parceiras na produção e instalação de infraestrutura do novo veículo

Por Marli Olmos — São Paulo

A Volkswagen Caminhões juntou hoje, em São Paulo, representantes das empresas que serão suas parceiras na produção e instalação de infraestrutura de seu caminhão elétrico. O veículo, desenvolvido no Brasil e apresentado na Europa na semana passada, foi apresentado à imprensa hoje na Fenatran — a maior feira de transporte de carga na América Latina. Bosch, Catl, Moura, Semcon, Siemens, Weg e Eletra estão num consórcio com a Volks para fornecer baterias, motores, carregadores e toda a infraestrutura para esse tipo de veículo rodar. Alguns parceiros, como Weg, estarão dentro da fábrica da montadora, em Resende (RJ).

Outros, como Siemens, trabalharão em concessionários e clientes para prover infraestrutura de carregamento. A Ambev já começou a testar o chamado e-Delivery na entrega de bebidas em São Paulo. A Fenatran, uma feira de negócios, será aberta amanhã no São Paulo Expo.

14 de Outubro de 2019

Publicação: Diario ABC - Economia

Vendas de automóveis na China recuam pelo 15º mês consecutivo em setembro

As vendas do setor automotivo da China recuaram 5,2% em setembro ante igual mês do ano passado, registrando queda pelo 15º mês consecutivo, segundo a associação chinesa de montadoras.

Entre janeiro e setembro, as vendas diminuíram 10,3% ante o mesmo período de 2018.

Apesar de negativos, os números mostram que as vendas de veículos dão sinais iniciais de recuperação. Em agosto, a redução anual nas vendas havia sido maior, de 6,9%. Já no acumulado de 2019 até agosto, as vendas haviam caído 11%. Fonte: Dow Jones Newswires.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Volvo enfatiza necessidade de melhorias na infraestrutura

São Paulo - O presidente mundial de caminhões da Volvo, Roger Alm, reafirmou visão positiva para a sustentabilidade dos negócios da montadora na América Latina. Mas enfatizou a necessidade de melhorias na infraestrutura para que novas tecnologias possam ser, efetivamente, incorporadas. “Quando o PIB cresce, o transporte segue a mesma trajetória".

Wilson Lirmann, presidente para a América Latina, lembrou que em fevereiro a empresa projetava crescimento de 30% para o segmento de caminhões acima de 17 toneladas. O aumento efetivo projetado, no momento, é de 45%, o que coloca o mercado brasileiro como o segundo maior para a Volvo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Dentre as tecnologias mais próximas de chegar ao Brasil e região são o veículo autônomo e o elétrico. Para Alm, a América Latina já desenvolveu cultura madura para receber estes novos recursos tecnológicos. Destacou que na Noruega está em testes caminhão, com nível quatro de automação, que retira o motorista da cabine.

Martin Lundestedt, CEO da Volvo, destacou que globalmente a montadora teve dois trimestres positivos, com vendas próximas a RS 100 bilhões, crescimento na ordem de 20%. Ponderou, no entanto, expectativa de redução na expansão global em funções das economias desenvolvidas, mas de continuidade forte na América Latina.

Como novidades na Fenatran, a empresa mostra a série especial FH 40 anos, com acabamento Top Classe, a tecnologia de aceleração inteligente, que tornou o equipamento até 10% mais econômico, e o modelo VM 2020, com novidades na cabine.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Scania inicia pré-venda de caminhões a gás

São Paulo -- A Scania iniciou a pré-venda, em sua rede de concessionários, de caminhões equipados com motores movidos a gás natural GNV nas configurações de potência 280, 340 e 410 cavalos. O anúncio oficial foi feito no domingo, 13, durante o dia de imprensa da Fenatran 2019.

Segundo Roberto Barral, vice-presidente comercial, a fabricante já estava recebendo pedidos de compra de clientes dos caminhões durante sua fase de testes em frotistas, como foi o caso da Citrosuco, que transporta laranjas a partir de sua produção no interior de São Paulo.

A montadora também anunciou na oportunidade parceria com a Ambev para realização de testes com duas unidades de caminhões movidos a GNL, o Gás Natural Liquefeito, do modelo R410 na configuração 6x2. Os testes tratam de operação de transporte de bebidas em Jaguariúna, SP.

Segundo a montadora, os veículos percorrerão rotas de no máximo oitocentos quilômetros de distância. A projeção é a de que os caminhões percorram de 15 a 20 mil km por mês pelos próximos dois anos, período estabelecido para duração da parceria.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

FPT apresenta motor movido a biometano, etanol e gás

São Paulo - A grande atração da FPT Industrial na Fenatran 2019 é o motor conceito F1C, modificado pela equipe de engenheiros da empresa em Betim, MG, para rodar com três tipos de combustível: gás natural, etanol e biometano. Para seu presidente Marco Rangel trata-se de uma ótima solução para redução de emissões no Brasil e na região:

“Ainda é um conceito, porém, totalmente viável para atender ao mercado local. Poderemos lançar em um futuro não muito distante".

O conceito é um motor 3.0 de 136 cv e, aproximadamente, 35 kgfm, com baixo nível de emissões e consumo, sendo uma solução adequada para veículos que circulam nos grandes centros urbanos. De olho no futuro, os engenheiros da FPT desenvolveram esse conceito para atender às normas de emissões Euro 6, equivalentes à fase 7 do Proconve.

Outra novidade apresentada pela empresa no evento foi o motor Cursor X, também ainda como conceito, que veio ao Brasil pela primeira vez. Esse motor se destaca porque pode ser abastecido por diversas fontes energéticas, como uma bateria elétrica, gás natural e célula de combustível.

Segundo a FPT, a companhia já estuda como aplicar esse motor nos veículos de um futuro não muito distante, de acordo com o presidente: “Acreditamos que este é o caminho".

De acordo com os testes realizados o Cursor X no modo elétrico tem autonomia para rodar cerca de 200 quilômetros com uma carga. Com gás natural a autonomia sobe para 400 quilômetros e, usando célula de combustível, essa capacidade pode chegar a 800 quilômetros.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Fenatran 2019: de olho no futuro.

São Paulo - Há quatro anos o Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi recebia uma Fenatran esvaziada, sem a presença de grandes fabricantes. Dois anos depois, em casa nova, o tradicional Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas levou ao São Paulo Expo a esperança na retomada. Os investimentos e produtos apresentados nesta 22ª edição, que abre as portas ao na segunda-feira, 14, mostram que esta retomada já está consolidada e, agora, o pensamento é no futuro.

A partir de 2020 começam a sair das linhas de montagem de Resende, RJ, um caminhão elétrico. O e-Delivery, da Volkswagen Caminhões e Ônibus, movimenta a cadeia fornecedora e tem 1,6 mil pedidos feitos pela Ambev, uma das parceiras de investimento - e há, segundo fontes, muitos outros clientes interessados, o que gera uma agradável dor de cabeça aos executivos da VWCO.

Ainda no campo de combustíveis alternativos a Scania, parceira da VWCO no Grupo Traton, começa a receber pedidos de caminhões movidos a GNV. A Volvo prometeu caminhões elétricos para o Brasil e a FPT mostra na feira um motor conceito que pode ser abastecido a gás natural, etanol ou biometano.

A Mercedes -Benz, líder de mercado, olha atentamente os movimentos da concorrência enquanto coloca no mercado a nova geração do Actros, recheada de tecnologia, conectividade e itens de segurança. O chefe mundial de caminhões, Stefan Buchner, garantiu que a companhia está pronta para um próximo passo: sua fábrica dotada de conceitos de Indústria 4.0 pode, a qualquer momento, produzir modelos elétrico, híbridos ou com motores movidos a combustíveis alternativos.

Também é novidade a nova geração da M-B Sprinter, apresentada há um ano em Hannover, Alemanha, no IAA, e que agora é produzida na Argentina. A Iveco mostra na Fenatran a nova Daily, uma resposta ao movimento da concorrência - ambas com promessa de tecnologia, conectividade e mais segurança. Também nessa faixa de mercado, Peugeot e Citroën apresentaram suas linhas de vans e furgões, tendo como grande novidade um pacote de serviços.

Não para por aí. A mais nova concorrente, DAF, planeja trazer novos caminhões após concluir a construção do Centro de Distribuição de Peças em Ponta Grossa, PR.

Tudo isso foi divulgado apenas no primeiro dia, dedicado à imprensa, da Fenatran. A partir de segunda-feira, 14, a organização espera receber cerca de 60 mil compradores de diferentes setores da economia para ver de perto produtos de mais de 450 marcas expositoras - cem a mais do que na edição de 2017, a da retomada. Naquele ano, segundo a Anfavea, foram vendidos pouco mais de 51 mil caminhões. Em 2019 a expectativa é de alcançar o dobro do volume.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Centro de Distribuição DAF começa a operar em 2020

São Paulo - As obras do Centro de Distribuição de Peças da DAF já estão em curso em Ponta Grossa, PR. O investimento será de R$ 100 milhões, segundo revelou o presidente Carlos Ayala na coletiva à imprensa durante a Fenatran 2019. Ele acredita que o novo centro comece a operar “do fim de março ao começo de abril, com disponibilidade de 98% das peças.

Ayala disse que esse é um passo importante para a DAF conquistar 10% de participação de mercado na América do Sul a médio prazo, junto com a chegada de novos produtos, como o caminhão rígido CF85, que será vendido no segmento dos semipesados, e o LF, caminhão leve - ambos ainda sem data oficial de estreia no mercado.

Para atingir sua meta de crescimento a DAF lançou, durante o primeiro dia da Fenatran, um caminhão LF que será usado como oficina móvel, com capacidade para realizar serviços complexos graças ao gerador instalado no interior do veículo. Com isso os clientes podem agendar a manutenção da sua frota sem precisar conduzi-la até a concessionária.

A rede também está na mira da companhia: segundo Luis Gambim, diretor comercial da DAF no Brasil, a empresa fechou contrato com dois novos grupos empresariais que abrirão três novas concessionárias, duas no Interior de São Paulo e uma no Nordeste: “Também teremos a inauguração de outras cinco unidades, que serão administradas por grupos que já são nossos parceiros".

Com oito novas unidades a empresa chegará a 37 pontos de vendas no País, cobrindo 98% do território nacional.

Essa é a quinta vez que a DAF participa da Fenatran, lembrou Gambim. No acumulado de janeiro a setembro a companhia comercializou mais de 2,4 mil unidades, alta de 42% na comparação com o mesmo período do ano passado: “Também chegamos a marca de 7 mil caminhões vendidos em seis anos de operação no Brasil e já temos um veículo com mais de 1 milhão de quilômetros rodados".

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Actros troca retrovisor por câmera

São Paulo - A nova geração do caminhão extrapesado Mercedes-Benz Actros trará ao consumidor a opção de substituir os espelhos retrovisores laterais pelo MirrorCam, câmeras que captam as imagens externas e exibem em duas telas de 15 polegadas instaladas no interior do veículo, uma ao lado do motorista, outra do passageiro. O item, opcional, foi aprovado pelas autoridades de trânsito brasileiras - e, segundo a fabricante, permite redução no consumo de combustível pela melhoria aerodinâmica.

“O Novo Actros é o primeiro caminhão sem retrovisor da América Latina", disse Philipp Schiemer, presidente e CEO da companhia. “Algo que só víamos nos filmes de ficção está disponível para o consumidor brasileiro a partir de 2020".

O sistema permite identificar objetos a uma distância de até 250 metros e é flexível: quando acionada a marcha a ré, passa a funcionar como um sistema de auxílio ao estacionamento, bem como outras funções.

A Mercedes-Benz aposta suas fichas na nova geração do Actros, que consumiu R$ 1,4 bilhão do plano de R$ 2,5 bilhões de investimentos aplicado no mercado brasileiro. A intenção é que, com o alinhamento ao que é oferecido na Europa, a fábrica de São Bernardo do Campo, SP, possa exportar o caminhão para outros mercados além da região da América Latina.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Volkswagen Caminhões mostra a arte-final do e-Delivery

São Paulo -- Assim como na última edição da Fenatran, ocorrida em 2017, uma das grandes estrelas da Volkswagen Caminhões e Ônibus na feira é o caminhão elétrico e-Delivery. O veículo, que será construído nas linhas do consórcio modular mantido em Resende, RJ, foi apresentado em seu modelo final para o mercado brasileiro no domingo, 13, um pouco diferente daquele visto há dois anos quando ainda era um protótipo chassi-cabine com cara VW e algumas incertezas em seu interior.

É agora oficial o grupo que integra a cadeia de fornecedores do caminhão elétrico brasileiro: Bosch, CATL, Moura, Semcon, Siemens, WEG, Meritor e Eletra serão responsáveis pela construção das partes e peças do veículo que têm como principal demanda, por ora, o pedido de 1,6 mil unidades negociadas com a Ambev, cujos motoristas os submeteram, nos últimos dois anos, testes de operação de distribuição de bebidas em São Paulo. O caminhão chega ao mercado no segundo semestre do 2020.

A versão do caminhão elétrico VWCO apresentada na Fenatran deste ano, na comparação com o protótipo de 2017, tem acabamento que passa a sensação de incorporar melhor o powertrain elétrico, com tampas e carenagens -- há dois anos o veículo tinha essas partes expostas pelas longarinas do chassi.

O primeiro modelo a entrar em linha será o de 14 toneladas na configuração 6x2 com motor de 260 kW de potência. Na sequência será a vez do modelo de 11 toneladas. As baterias permitem autonomia de 200 quilômetros, segundo a montadora, com tempo de carga completa estimado em 3 horas. Há sistemas de regeneração de energia por meio da frenagem.

A Bosch será a responsável pelo fornecimento dos controles eletrônicos que farão a integração dos conjuntos elétricos com os mecânicos. De acordo com seu presidente, Besaliel Botelho, a empresa produz no Brasil estes tipos de componentes mas não para aplicação compatível com o e-Delivery, o que leverá a companhia recorrer, em princípio, à importação: "O volume também ainda é baixo para que possamos cogitar uma produção nacional, mas estamos criando um mercado e a tendência é a de que os volumes aumentem".

O eventual aumento dos pedidos pelo e-Delivery podem fazer a Bosch, no futuro, a se instalar dentro do e-Consórcio, disse Botelho, para tornar mais ágil o processo logístico. A CATL, fornecedora de pacotes as baterias do veículo, e a Semcon, integradora de sistemas elétricos, também participam do fornecimento para o caminhão elétrico VWCO com componentes importados. Ambas não possuem fábricas no País.

A Eletra, sediada no Brasil, também faz parte do quadro de fornecedores como integradora de sistemas elétricos. A companhia participou da construção do e-Delivery apresentado na Fenatran de 2017 como responsável pela integração do powertrain com o motor elétrico WEG, outra empresa com sede no País e que continua como fornecedora do caminhão VWCO.

A Meritor, como antecipado por AutoData em abril, será a fornecedora de eixo elétrico. O conjunto estava sendo testado pela fabricante nos Estados Unidos em clientes e em bancada. A Moura, com fábrica em Pernambuco, será a fornecedora das baterias. A Siemens, também com unidades no Brasil, fornecerá equipamentos de infraestrutura para o veículo, como o carregador das baterias.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Volks Care: novo serviço de gestão de frotas chega ao mercado.

São Paulo - A Volkswagen Caminhões e Ônibus apresentou o Volks Care, pacote de serviços de conectividade no campo da gestão de frota. São quatro ferramentas: monitoramento de dados dos veículos, gestão de tráfego e posicionamento da frota, análise de desempenho e rastreamento de cargas.

A oferta demandou integração de setores da empresa, como marketing e pós-vendas. Afora as quatro ferramentas integra também a oferta o GSSM, ou Gestão de Serviços Sob Medida. Executivos da companhia recorrem à plataforma de dados RIO, que reúne informações sobre veículos VWCO conectados, e formulam propostas de acordo com o perfil de clientes no País. A partir da consultoria a empresa pode oferecer contratos de manutenção, por exemplo.

O estande da VWCO ainda traz outras novidades, como o caminhão off-road Delivery 11.180, os acabamentos internos da linha Constellation, funcionalidades na linha MAN TGX e a nova nomenclatura da linha Delivery Express, agora DLX.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Nova Iveco Daily chega ao mercado em abril

São Paulo - Seis meses após apresentar a nova geração da Daily na Europa a Iveco mostra o modelo, igual ao europeu, na Fenatran 2019 - e promete vendas no mercado brasileiro a partir de abril, segundo o diretor comercial Ricardo Barion.

Com visual renovado, que aprimora sua aerodinâmica e traz para-choque tripartido, uma facilidade que reduz significativamente os custos de reparo, a Daily seguirá os padrões europeus. “O sistema multimídia permite que o motorista acione alguns comandos por controle de voz e tem capacidade para espelhamento de smartphones pelo Apple CarPlay ou Android Auto".

O interior também foi reformulado e oferece melhor ergonomia para os motoristas, que tem acesso mais fácil aos botões do painel, segundo Barion. Ar-condicionado digital e automático é outra novidade.

O movimento da Iveco de apostar em mais tecnologia para a nova Daily é para competir com a nova Mercedes-Benz Sprinter, lançada recentemente com mais conectividade e tecnologia. Os motores da nova Daily serão fornecidos pela FPT, com potências que vão de 130 cv a 170 cv e o câmbio será um manual de seis marchas fornecido pela ZF.

O veículo terá uma nova geração de ABS usada pela Iveco, que promete ser mais eficiente e segura. O controle de estabilidade adaptativo, ESP, também será ofertado na Daily 2020.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Mercedes-Benz amplia a linha Actros com novo motor

São Paulo - A Mercedes-Benz ampliou a linha de caminhões extrapesado Actros, que ganhará dois novos modelos dotados do inédito motor OM 471, que gera até 530 cv de potência. O Actros 2553 e o Actros 2653 são duas das novidades da Fenatran, que abre as portas na segunda-feira, 14. Os modelos se juntam aos 2045, 2548, 2648 e 2651, apresentados no fim de setembro à imprensa, com o motor OM 460.

Toda a linha começa a ser produzida nas próximas semanas em São Bernardo do Campo, SP, e chegará ao mercado brasileiro em 2020.

“Foram os clientes que pediram o novo motor", afirmou Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas. “Agora oferecemos modelos que vão de 450 cavalos a 530 cavalos, podendo atender a aplicações específicas de longa distância."

Segundo o executivo a nova geração do Actros terá preços em média 10% superiores aos da geração atual, vendida nas concessionárias Mercedes-Benz - e ambas conviverão ao menos nos primeiros anos.

Outra novidade que os visitantes da Fenatran encontrarão no estande da Mercedes-Benz é a nova geração da Sprinter, em linha com o modelo comercializado na Europa. Jefferson Ferrarez, diretor de vendas, marketing e pós-vendas para utilitários leves, revelou os preços do modelo: a versão chassi-cabine parte de R$ 130,7 mil, a furgão de R$ 142,2 mil e a de vans de passageiro de R$ 178,9 mil.

13 de Outubro de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Iveco mudará o visual da sua linha pesada

São Paulo - Junto com a nova Daily, a Iveco aproveitou a Fenatran para anunciar uma série de novidades, como o facelift para os modelos Hi-Way e Hi-Road. A promessa do diretor comercial Ricardo Barion é que chegue ao mercado brasileiro até maio do ano que vem: “A intenção é deixar a nossa gama de veículos pesados ainda mais interessante para os consumidores".

O Tector, caminhão vendido no segmento médio e semipesado, também foi para a Fenatran com novidades: para as versões de 9 e 11 toneladas agora existe a opção do câmbio automatizado fornecido pela Eaton, que já pode ser encomendado. Na versão semipesada, de 17 toneladas, a novidade é a versão de eixo rígido que também tem a opção de transmissão automatizada e será dedicado as operações de coleta de lixo urbano.

Outra novidade é o sistema de telemetria que poderá ser acessado de um computador ou de um smartphone, trará mais informações para o gestor de frota e terá uma área de atendimento que funcionará 24 horas, nos sete dias da semana:

“Teremos uma equipe na fábrica de Sete Lagoas dedicada a atender os clientes e oferecer todo o suporte necessário, alertando também quando o veículo precisará passar por algum tipo de manutenção".

A série de novidades apresentadas pela Iveco durante a Fenatran demonstra a confiança que a empresa deposita no mercado de caminhões em 2020: “Esperamos uma alta em torno de 15% no ano que vem. Todos os nossos indicadores apontam para cima e estamos otimistas para 2020".

11 de Outubro de 2019 (14:18)

Publicação: Agência IN - Caderno Setorial

VEÍCULOS: Indústria de bicicletas registra melhor setembro desde 2011

SAO PAULO, 11 de outubro de 2019 - Em setembro, a produção das fabricantes de bicicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus - PIM atingiu 110.895 unidades. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares - Abraciclo, esse volume representa alta de 35,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado (81.590 unidades). Ainda de acordo com a entidade, foi o melhor mês de setembro desde 2011 (81.239 unidades).

No desempenho de setembro com relação a agosto houve redução de 4,8% (116.525 unidades), um recuo pontual que não afetou o resultado do acumulado dos nove meses do ano. De janeiro a setembro foram produzidas 703.739 unidades, correspondendo a um crescimento de 21,7% ante as 578.449 bicicletas fabricadas no mesmo período do ano passado.

De acordo com Cyro Gazola, vice- presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, a alta demanda deverá se estender até o fim do ano devido à chegada de um período de clima mais quente que estimula o uso de bicicletas. A projeção da entidade é do segmento produzir 857 mil unidades no presente ano, o que significará uma alta de 10,8% na comparação com 2018 (773.641 unidades).

Na avaliação do executivo, a importância da bicicleta para a melhoria da mobilidade urbana tem ganhado destaque, pois as pessoas procuram cada vez mais este meio de transporte em função de sua flexibilidade, agilidade e economia, facilitando os deslocamentos para o trabalho, escola e lazer. 'O maior estímulo para este avanço no uso das bicicletas tem sido a instalação, expansão e mais cuidados de manutenção das redes cicloviárias das médias e grandes cidades brasileiras. Isso faz com que mais pessoas troquem outros meios de transporte pelas bicicletas, tanto compartilhadas como próprias', complementa.

'Para atender às exigências destes consumidores, as bicicletas fabricadas no PIM reúnem o que há de mais avançado em termos de tecnologia e valor agregado. Com isso, a indústria nacional de bicicletas se torna ainda mais competitiva em relação às marcas globais', diz Gazola.

A categoria de bicicletas urbanas foi a mais fabricada em setembro, com 47.204 unidades. O volume foi 32,5% superior na comparação com o mesmo mês de 2018 (35.614 unidades) e 16,2% inferior em relação a agosto do presente ano (56.297 unidades).

Em segundo lugar, ficou a Mountain Bike (MTB), com 43.471 unidades, aumento de 40,4% ante as 30.967 bicicletas fabricadas em setembro de 2018 e queda de 0,8% na comparação com agosto do presente ano (43.827 unidades).

A categoria Infanto-Juvenil ficou na terceira posição do ranking, com 18.772 unidades, elevação de 28% na comparação com setembro do ano passado (14.664 unidades) e de 22,7% em relação a agosto de 2019 (15.302 unidades).

Na sequência, veio a Estrada, com 1.039 bicicletas, correspondendo a um crescimento de 201,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado (345 unidades) e recuo de 1,2% em relação a agosto do presente ano (1.052 unidades).

Com 409 unidades fabricadas, a categoria Elétrica ficou na quinta colocação. Esse volume representa uma alta de 770,2% ao registrado em agosto de 2019 (47 unidades). No levantamento da Abraciclo não há registro de produção desta categoria em setembro de 2018, pois tais números ainda não eram apurados pela entidade.

No acumulado do ano, a Mountain Bike (MTB), com 327.263 unidades e 46,5% de participação, foi a categoria mais produzida. Depois vieram, a Urbana (270.926 unidades e 38,5%), Infanto-Juvenil (96.801 unidades e 13,8%), Estrada (6.680 unidades e 0,9%) e Elétrica (2.069 unidades e 0,3%).

A região Sudeste, com 57,1% de participação, foi a que recebeu o maior volume de bicicletas produzidas no PIM de janeiro a setembro deste ano. Na sequência, vieram Sul (16,8%), Nordeste (11,9%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (5,4%).

Em setembro, foram importadas 5.824 bicicletas em todo o território nacional, segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo. Pelo levantamento, o maior volume veio da China (4.395 unidades e 75,5% de participação). Na sequência, vieram Taiwan (689 unidades e 11,8%) e Vietnã (292 unidades e 5%).

No acumulado do ano, a importação de bicicletas somou 43.617 unidades, correspondendo a um recuo de 47% ante o mesmo período de 2018 (82.366 unidades) . A China também lidera esse ranking (31.556 unidades e 72,3% do total importado), seguida por Taiwan (7.131 unidades e 16,3%) e por Portugal (2.104 unidades e 4,6%).

Também a partir de dados do portal Comex Stat analisados pela Abraciclo, de janeiro a setembro as exportações de bicicletas brasileiras somaram 10.178 unidades, correspondendo a uma alta de 10,9% na comparação com o mesmo período do ano passado (9.181 unidades). A Argentina representou o principal destinos destas exportações, com 3.778 unidades e 37,1% de participação no total. Em seguida, vieram o Chile (2.679 unidades e 26,3%) e o Paraguai (1.939 unidades e 19,1%).

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